sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

SALVAÇÃO, SANTIDADE E JUÍZO (9)



TEXTOS: Isaías 55:3. Mateus 11:28. Salmo 119. Mateus 7

        TREMENDA SANTIDADE.

        Amado leitor, voltando ao assunto sobre “tremenda santidade” devo acrescentar que a santidade do Senhor ensina como o comportamento nosso deve ser de tal maneira que o mundo saberá o que realmente significa ser crente em Cristo. Infelizmente a igreja moderno nem sequer compara com os santos do passado, os quais em seus corações ferviam o amor por Cristo e pela palavra. Satanás modelou de tal forma um sistema evangélico que todos se envolveram com esse sistema e o resultado agora é o avanço do movimento ecumênico. Não temos opção. Ou santidade de vida, ou o mundo verá os juízos de Deus. Faltam as lâmpadas que brilham na intensa escuridão de um mundo mergulhado na corrupção e nas mentiras.

        É incrível, mas a santidade de vida subtende que os crente no íntimo dirão: “Apartai-vos de mim” aos que praticam a iniquidade. Até parece ser contradição do amor bíblico, não é verdade? Mas o fato é que no espírito de santidade há essa incisiva ordem: “Apartai-vos de mim!”. Por incrível que pareça, é nessa manifesta atitude de santidade que o verdadeiro amor está envolvido. O amor que não se separa do mal, não é amor bíblico. Na santidade está envolvida a glória de Deus e nisso está a razão do viver do crente. Nesse caso o mundo não se aproxima com suas corrupções. Veja bem a santidade de Deus no crente tem em vista mostrar o ódio contra o mal e tal atitude fere os que amam a iniquidade. O amor a Cristo e a separação do mundo é tal que há de aborrecer os que amam a iniquidade. A santidade não é algo meramente externo, mas é uma contínua atividade que vem de um coração que foi purificado pela graça.

        Vou tentar deixar o assunto ainda mais claro. O “apartai-vos de mim” fará com que o mundo com suas abominações fique longe, enquanto o amor e compaixão ficam por perto. A santidade sem dúvida atrairá o ódio e o desprezo do mundo, mas o amor compassivo deverá vir e enlaçar as pessoas com a verdade. A santidade do crente o manterá perto do Senhor e o amor cheio de compaixão não o afastará das pessoas. A santidade no viver dará impressão que há ódio, mas a razão é que o ódio que Deus tem aos que andam em seus delitos é expressado na santidade do crente. Quando tiver que enfrentar e encarar o mal, então a santidade dirá: “Não aborreço os que te aborrecem?”  (Salmo 139). Isso é perfeitamente lógico, pois quando amamos algo, então haveremos de desprezar os que se opõem ao objeto amado. A santidade será como o sol mantendo sua distância, mas o amor, bondade, ternura e misericórdias de Deus funcionarão como os raios solares tão beneficentes aos homens. Os santos perseguidos e maltratados mantiveram sua postura de santidade e amor ao Senhor, mas jamais tomaram armas para prejudicar seus perseguidores.

        Porventura, será que entendemos essa verdade? Não é tremenda a santidade? Ela está revestida de refulgente glória daquele que amou os perdidos, mas que acima de tudo amou e se submeteu ao Pai. Nessa tão grande salvação os crentes estão imbuídos dessa santidade, porque nasceram de novo e participam em Cristo da natureza divina e além disso foram chamados para serem santos. Incrível e maravilhosa verdade!

       

 

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