terça-feira, 7 de dezembro de 2021

SALVAÇÃO, SANTIDADE E JUÍZO (7)


TEXTOS: Isaías 55:3. Mateus 11:28. Salmo 119. Mateus 7

TREMENDA SANTIDADE: Salmo 6:8

        A santidade do Senhor é provada em sua vida como homem perfeito. O Senhor da glória foi e para sempre é perfeitamente santo. A glória da Sua santidade jamais foi conspurcada pela sua humanidade. Nada de sua natureza foi denegrida em face da sua postura de um humilhante Servo de Jeová. Nada, nada mesmo veio a alterar a glória do Sublime Rei da glória e isso o mundo não pode nem poder vislumbrar. Até mesmo dentre os discípulos, somente 3 tiveram o privilégio de subir com Ele ao Monte das Oliveiras, a fim de vê-Lo transfigurado. O rei Davi teve consigo milhares de soldados bravos que vieram ajuda-lo na conquista do reino (1 Crônicas 11 e 12), mas o Senhor não precisou nem um pouco de homens assim, porque nada nele o deixou enfraquecido, a ponto de precisar de ajuda, como Davi que com os anos foi sentindo seu enfraquecimento.

        Também, Sua humilhação não desmanchou Sua pureza. A pureza do Senhor não foi manchada, assim como nós manchamos uma casa limpa, quando entramos com nossos pés sujos. Nosso Senhor lidou com pecadores sem se manchar no pecado. A pureza do Senhor faziam com que os impuros se tornassem puros, apenas com Seu toque e sua palavra de ordem. Ao mesmo tempo que o Senhor podia assentar-se com os pecadores para leva-los à salvação, Ele também podia dizer: “Apartai-vos de mim”, aos arrogantes e hipócritas. Em absolutamente nada o Senhor foi atingido pela desgraça do pecado, nem foi expulso da comunhão gloriosa com o Pai.

        Também, Sua graça não desfez absolutamente nada de sua glória (João 1:14). Ao ser visto em Sua graça, Ele também foi visto em Sua glória. Graça em abundância e glória em Sua majestade. Foi isso que marcou profundamente o coração dos discípulos e os arrebatou em santa emoção. Nosso Senhor passou pelo caminho amaldiçoado, sem ser envolvido por essa maldição; ouviu os sons da maldição da lei, sem que fosse em nada tocado por uma consciência culpada e mantendo e mantido assim foi que Ele foi compungido de amor e na pureza de um Cordeiro até à cruz para se tornar maldição (não maldito) em lugar do Seu povo. Em Sua graça Ele manteve Seu sorriso e semblante de amor e aceitação aos perdidos; em sua graça Ele manteve Sua disposição de servir sempre, mas em Sua glória Ele manteve Sua separação de todo mal e em suas repreensões aos atrevidos e desobedientes, além de repelir sempre os ataques furtivos de satanás e dos demônios.

        Também o amor compassivo do Senhor não fez com que manchasse Sua santidade. No amor Ele foi sempre dinâmico, pois não teve medo de se entregar a Si mesmo; nunca se acovardou diante do perigo; nunca ficou com receio de perder Sua vida, pois veio suprido dessa santa e eterna disposição. Nosso Senhor mostrou constantemente Seu espírito de sacrifício, a fim de atender a todos, em todos os aspectos da vida. Tratou com enfermos, pobres, doentes, famintos, enlutados, mortos e em tudo jamais reteve sua mão para servir, ajudar, confortar e salvar. Foi nessa disposição que em tudo o Senhor mostrou tremenda Sua santidade.

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