quarta-feira, 16 de junho de 2021

SUBLIME CONFISSÃO DOS ELEITOS (10 de 10)


“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Isaías 53:6)

A NECESSIDADE EVIDENTE DESSA CONFISSÃO.

        Sendo um milagre ocorrido no indivíduo, então é necessário que haja essa confissão. A confissão na vida do salvo de que Cristo foi seu eficiente e suficiente substituto é o brado triunfante do crente. Não tem um acontecimento mais glorioso e mais marcante do que esse que ocorreu na cruz, porque ali tudo foi feito para que a igreja fosse conquistada de uma vez por todas.

        Além disso, sendo uma confissão há de desmanchar toda aparência, caso contrário o que vemos por fora é hipocrisia. Não há como pertencer a Cristo sem que haja confissão. Judas poderia bem afirmar que era apóstolo, mas sem confessar ser Jesus aquele que veio morrer em seu lugar, o caminho dele foi o mesmo de qualquer outro no pecado. Tenho visto muitas manifestações de crentes que jamais conheceram o real significado da confissão em suas vidas. Sendo assim, Isaías 53:6 não terá qualquer atração.

        Vejo muitos que querem ouvir sobre determinadas doutrinas que mais lhes atraem, como assuntos escatológicos, doutrina da eleição, segurança do salvo e outras doutrinas. Mas a verdade é que nada disso opera salvação. Cristo veio buscar os perdidos e não pessoas esclarecidas teologicamente. Muitos santos de Deus partiram sem que tivessem conhecido quaisquer doutrinas, mas foram salvos pela mensagem da cruz. O poder de atração foi o Calvário e a fé santa foi sustentada nisso. Outra lição de grande importância é que essa confissão revela o que é o coração, pois domina todo ser e modifica todo viver.

        Primeiramente mostra humildade no viver. A natureza maligna do homem ousa viver sozinha, caminhando no mundo achando ser suficientemente forte para enfrentar tudo, porque nada ver de perigo. Como já havia dito antes, a confissão vem porque o pecador é descoberto e é desmanchada toda vanglória, vindo a confissão por ver que alguém ocupou seu lugar na cruz.

        Em segundo lugar, a confissão mostra que a pessoa agora não é mais uma ovelha desgarrada. Tudo muda quando o perdido busca o Salvador: “Buscar-me-eis e me achareis...”. Na salvação a lição suficiente é que o Salvador buscou e achou Sua ovelha. Pronto! Não é a mudança conforme o mundo acha que deve ter. Ao achar o perdido e o salvar, tudo é feito com perfeição para que a pessoa salva seja para sempre do Senhor, segundo a força da graça e isso assusta o mundo. É totalmente diferente do que um sistema religioso faz com alguém. Tudo muda no salvo, no sentido de que agora o mundo com seu conceito de vida é apagado para ele, passando a brilhar a luz que vem da cruz para o caminho no qual ele deverá percorrer para o céu.

        Certamente a confissão faz total diferença na comunhão que o salvo passa a ter aqui. Antes o mundo era sua família, agora é a comunhão com os que também foram salvos. Por quê? A razão é que vemos a confissão coletiva despontada no texto: “Todos nós andávamos...”. Será que não haverá prazer de estar com os santos aqui? Claro! Agora é a sua família, com a qual compartilha a mesma fé, adoração e alegria. Finalmente estará com todos os remidos no céu e para sempre há de confessar a glória do grande e glorioso Cordeiro que ali na cruz morreu para remir perdidos e leva-los para serem herdeiros de Deus na glória eterna.

        

 

 

 

 

 

 

 


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