sexta-feira, 20 de junho de 2014

O PERVERSO TRABALHO DOS FALSOS MESTRES




“Porque a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo” (1 Tessalonicenses 2:3).
         Caro leitor, o cap. 2 da primeira carta de Paulo à igreja de Tessalônica, para mim é a mais sublime exposição do ministério de amor e graça por parte daqueles que são vocacionados ao ministério. Em todo esse cap. Paulo se ocupa em mostrar a forma como ele, Silas e Timóteo entraram ali e mostraram profundo amor e interesse eterno por aqueles irmãos queridos. O verso 3 mostra em aspecto negativo o que esses homens não fizeram ali. Eles não levaram o ensino a eles com o propósito de enganá-los, não havia neles impureza, nem tampouco dolo. Então, o verso mostra que não havendo essas três atividades tão perigosas e sutis, o ministério é de fato de Deus.
         Nessas 3 palavras usadas por Paulo: “engano, impureza e dolo” podemos entender como trabalham os falsos mestres. Vemos como agem inteiramente ao contrário dos servos de Deus. É bom que nós conheçamos isso, porque eles sempre agiram assim no decorrer da história. E hoje com a explosão da apostasia eles se multiplicaram e estão espalhados por toda parte. Tomemos as três palavras, vendo o significado de cada uma e conhecendo assim a forma como agem esses elementos.
         1. Engano: “...não procede de engano...”. O termo usado por Paulo é a palavra de onde vem o nosso vocábulo “planeta”, e é traduzida como “enganar, deixar sem rumo”. Mas é exatamente isso o que fazem os falsos mestres, pois eles primeiramente desorientam as pessoas. Eles fazem com que elas fiquem sem direção; não sabem para onde ir; eles fecham o cerco e elas não podem sair. Note bem que as pessoas que seguem os falsos mestres estão sempre voltadas para eles, engabeladas por eles, mas longe de qualquer bom senso e discernimento.
         2. Impureza: “...não procede de... impureza...”. Esta palavra mostra as intenções dos falsos mestres e assim ficamos sabendo do que eles têm guardado em seus corações. Depois de deixá-las sem rumo, desorientadas e voltadas para eles, eis que agora vemos o que eles realmente intentam querem fazer. O termo usado por Paulo mostra que eles têm motivações pervertidas, que não se espera amor, bondade e segurança para as pessoas; eles não têm em vista a glória de Deus, nem benefícios eternos para aquelas almas iludidas.
         3. Dolo: “...não procede de...dolo”. Esse é um termo que foi transliterado para nosso idioma. A palavra “dolo” é muito usada no Novo Testamento e traz consigo a ideia de uma armadilha usada. Quando vou pescar o que faço é usar de “dolo” com os peixes. O perigoso anzol fica encoberto pela saborosa isca e o peixe é atraído para ser fisgado.     Deu para o leitor perceber que essa palavra nos leva ao ato final dos falsos mestres. O que eles fazem com suas palavras “meigas”, “bondosas” e “doces” é atrair o povo incauto até a arapuca bem armada. E assim milhares simplesmente devoram tudo o que eles pregam e recebem tudo como vindo de Deus. Uma vez que o “anzol” está preso eles não conseguem sair mais, pois são cativados por eles, e assim entregam seus bens, sentimentos e se tornam cativos desses homens.
         Caro leitor, se você já caiu nessa rede armada pelos falsos mestres, peça agora a misericórdia do Senhor por sua vida, para que você escape e corra para os braços de verdadeiro amor do Senhor e Salvador.

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