terça-feira, 17 de junho de 2014

“A SINCERA PETIÇÃO DA ALMA” (19 de 19)




E acrescentou: Senhor, lembra-te de mim quando vieres no teu reino” (LUCAS 23:42)
FOI UMA PETIÇÃO PODEROSA
         Caro leitor, entendendo a petição feita por aquele moço, podemos entender onde a fé que invoca o Nome do Senhor pode chegar. Que salvação grandiosa é estendida a todo pecador! Quando um homem convicto de seus pecados chega a Cristo pedindo-Lhe a salvação, tal petição marca o início da nova vida, a vida eterna que há no Filho de Deus. Aquela petição foi o suficiente para abrir-lhe os portais do paraíso e ser aceito ali como uma alma desprovida de qualquer culpa. Então, que os leitores saibam que aquela salvação outorgada ao ladrão na cruz é a mesma salvação que Cristo oferece graciosamente aos pecadores arrependidos. O tamanho da salvação é o mesmo, não importa se alguém está bem pertinho da morte, ou se vai viver muitos anos ainda neste mundo. A salvação é igual a todos os pecadores, porque todos pecaram e são igualmente culpados.
         Mas vamos ao término dessa limitadíssima explicação do texto. Creio que aquela petição marcou um encontro de verdadeira adoração. Caro leitor, o termo que mais circula-se entre os evangélicos modernos é “adoração”. Mas quando examinado à luz das Escrituras percebe-se que nada tem com a adoração bíblica. O que vemos em muitos casos chega a ser palhaçada e bizarrice e deduzimos que não passa de ser elementos que se passam de crentes, a fim de introduzir esse sistema mundano dentro das igrejas, a fim de lançar fora o sistema antigo de culto.
         Mas aprendamos a realidade da verdadeira adoração quando vemos um convertido. Na conversão o homem adora a Deus em espírito e em verdade, porque toda sua alma vai de encontro ao Senhor. Ao ver Jesus como o Filho de Deus, como Jeová que se fez carne e entrou neste mundo para trazer livramento eterno aos pecadores, certamente o coração se inclina para adorar esse Senhor. Adoração verdadeira é o encontro entre o pecador e o Salvador; entre nossa ruína e a grandeza de Deus. Aquela petição foi um misto de oração, súplica e ações de graças. Foi uma alma derramada perante o Senhor, porque ele foi achado pelo Deus de amor.
         Aquela petição também sobrevoou acima de toda expectativa mundana. Ele chegou onde a incredulidade jamais chegará; obteve honras que jamais os poderosos deste mundo conseguirão. Ele foi elevado aos lugares celestiais pela fé; estava onde nenhum ouvido carnal poderia ouvi-lo; de onde os infames inimigos não poderiam alcançá-lo. Era somente ele e Seu Salvador e poderia para sempre esquecer seu triste passado com todas as misérias praticadas. O mundo jamais saberia que ele foi posto num lugar de honras, onde somente a fé dada aos santos pode chegar.
         Enfim, sua petição alcançou ideais eternos. Chegou onde a dor, a tristeza, as lágrimas, a miséria, o luto, o terror e outras múltiplas desgraças do pecado jamais poderiam entrar. Deixou para traz o falso paraíso, a fim de entrar no Paraíso verdadeiro. Foi saudado como um príncipe pelos anjos e foi aclamado pela grande multidão de salvos. Entrou para sempre na glória mediante a preciosa a justiça de Cristo, da mesma maneira que ali entrou Abraão e outros. Perante seus olhos estava sua verdadeira família, com a qual viveria para sempre.
         Caro leitor, é óbvio que você não precisa fazer a mesma petição. O que importa é a atitude de coração, partindo de uma alma arrependida, a fim de alcançar o que aquele moço alcançou. Lembre-se que não há diferença entre os pecadores, pois todos igualmente devem se arrepender. O paraíso celestial é o lugar de pecadores, enquanto o inferno é o lugar daqueles que estão confiantes em sua própria justiça.
         Neste momento, pode bem ser que haja uma alma arrependida, um coração que anseia essa tão grande salvação. Venho lhe dizer que essa porta da graça está aberta para você, a fim de que agora mesmo você seja salvo.

Nenhum comentário: