segunda-feira, 28 de abril de 2014

REALIDADE DO INFERNO (16 de 17)




          E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no mar. ....ires para o inferno, para o fogo que não se acaba” (MARCOS 9:42-50)
COMO ESCAPAR DO INFERNO: “...tende sal em vós mesmos...”:
         Caro leitor finalizo esta série de meditações em torno desse texto mostrando que a única forma de escapar do inferno é pela genuína conversão a Cristo. Não há outro meio. Quando homens e mulheres são salvos, suas vidas são “salgadas” com esse santo sal celeste; estão livres de um coração imundo e passam a viver em santidade, mesmo que por fora, em seus corpos mortais ainda vejam as marcas terríveis da corrupção do pecado. Os crentes só estarão definitivamente livres do pecado quando na ressurreição receberem seus corpos celestiais – corpos glorificados, conforme o ensino de 1 Coríntios 15.
         Mas sei que preciso ampliar esse ensino ainda mais, especialmente porque estamos cercados dessa “fé fácil” dos últimos dias. Os crentes foram santificados quando receberam a salvação, pois o Espírito de santidade habita neles. Então os salvos percebem quando a “luz vermelha” da iniquidade acende, então eles fogem do mal. Ora é exatamente isso o que ensina a Bíblia em Provérbios: “Para o sábio há o caminho da vida que o leva para cima, a fim de evitar o inferno em baixo” (Provérbios 15:24). Note bem que o crente anda por um caminho diferente, seu caminho é subida e tem um destino claro e definido; seu caminho exige esforço, dedicação e convicção, pois é para cima.
         Outro detalhe é que os santos do Senhor estão a serviço, pois são servos de Deus neste mundo. Seus olhos, pés e mãos foram santificados para que Cristo seja glorificado por meio de seus corpos. Seus corpos foram como que mutilados no que tange ao pecado; se tornaram manetas, coxos e cegos para aquilo que antes tanto amavam e faziam a serviço do pecado. Estão cercados de perseguição, pois ondas do mal e da morte os perseguem (Salmo 18); a caminhada dos santos exige fé, oração, clamor e súplicas, pois inimigos estão em seu encalço. Todos os crentes, em todos os tempos enfrentaram essas investidas do mal.
         Para os crentes do século 21, não tem um caminho melhor; a tecnologia não favorece os santos de Deus para chegar mais facilmente ao céu. No caminho rumo ao lar os santos não viajam de bicicleta, nem de carro, moto ou de avião. A caminhada é a pé, em sofrimento, angústia, dores e fadigas. Não posso esquecer uma pobre irmã que visitei. Ela sofria constantemente de asma, mas assim que cheguei à sua casa ela disse: “Pastor, antes da glória vem o sofrer; antes da coroa de glória vem a coroa de espinhos”. Isso foi para mim uma mensagem profunda, enchendo meu coração de alegria e satisfação.
         Caro leitor, não há confusão nesse ensino. A Bíblia mostra com clareza que há diferença e essa diferença é perceptível aqui. Os santos de Deus jamais cairão no inferno! Os santos de Deus sentem sim, de perto as chamas infernais tentando queimá-los, mas nosso Senhor fechou as portas do inferno para que Sua preciosa Igreja jamais venha a cair na fornalha ardente da Ira de Deus. Foi o amor Dele pelo Seu povo que levou o Rei da glória a deixar o céu e vir até a cruz, a fim de receber a terrível, aterrorizante punição divina sobre Si, a fim de comprar e resgatar para Si Seu povo. No inferno não há nenhum crente, pois receberam na salvação a vida que há no Filho. Ora, o inferno não pode suportar a vida que há em Cristo. O inferno é o lugar destinado para os que ainda vivem em seus pecados e andam curtindo seus prazeres aqui. O inferno é para aqueles os enganados e iludidos, que vivem lisonjeados no íntimo pelas mentiras de satanás.
         A mensagem do evangelho entra agora em ação, a fim de notificar os pecadores que Cristo veio ao mundo e com Sua morte anulou o poder do pecado, do mundo, do diabo, da morte e do inferno. Pecador, seus pecados podem ser agora mesmo perdoados e você pode ser aceito de uma vez por todas como salvo e herdeiro do céu.

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