“Mas os ímpios são como o mar agitado; pois
não pode estar quieto, e as suas águas lançam de si lama e lodo. Não há paz
para os ímpios, diz o meu Deus” (Isaías 57:20,21)
AVALIANDO A PAZ QUE
AGORA TEM.
Caro leitor pretendo usar a palavra de
Deus para sondar seus corações. Você já está usufruindo a “paz com Deus?” Não
estarei aqui a sondar se você tem a paz com seus amigos, a paz com seu cônjuge,
a paz com você mesmo, porque nada disso terá qualquer valor perante Deus. O que
importa mesmo é se a paz com Deus mediante o sangue de Cristo está regendo seu
coração agora. Não quero saber o quanto você deu de dízimo; nem quero
considerar qualquer atividade que você faz na área religiosa, ou mesmo se leram
muito a bíblia nessa semana, ou se foi fervoroso em suas orações. O que importa
agora é se vocês estão desfrutando dia após dia, de segunda a segunda, momento
após momento dessa paz incrível – a paz com Deus.
Considerando o que o Senhor afirma no
texto: “...Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” é meu dever
tomar a Palavra de Deus a fim de examinar os corações, porquanto é importante
saber se a paz que o individuo afirma ter no íntimo é a verdadeira paz
resultante da salvação eterna. A Palavra de Deus é a Palavra da verdade, por
isso o coração do homem não pode ficar na escuridão; não pode haver pouca
luminosidade espiritual. O evangelho da glória de Cristo brilha com fulgor e a
verdade chega para descobrir os reais perigos que envolvem a alma enganada.
Será que os pecadores podem curtir a vida neste mundo debaixo de um sentimento
vão? Será que homens e mulheres podem estar descansando de que estão vivendo em
paz com Deus, sem saber que estão indo para a perdição eterna?
Ora, os judeus raciocinavam assim, pois
pensavam que estão super protegidos e assegurados por sua religião judaica que após a morte estariam para sempre no
Paraíso celestial com Abraão Isaque e Jacó, até que Cristo veio com a verdade
eternal e gloriosa para por um ponto final naquele descanso tão soberbo e letal
(João 8). Minha esperança é que o Senhor tome estas palavras a fim de que
leitores e mais leitores de todas as partes deste mundo possam conhecer a
sublime verdade da redenção pelo sangue. Homens e mulheres devem entender que
somente e tão somente aqueles que tiveram suas iniquidades perdoadas e seus
pecados cobertos são os bem – aventurados (Salmo 32:1).
Dou início a essas descobertas
afirmando que a paz é falsa quando ela é momentânea, como um fogo de
palha. Ela aparece quando a pessoa está tentando forjar uma paz. A alma agitada
consegue assegurar essa paz momentânea, levando-a a sentir tão bem, empolgada,
alegre, satisfeito e curtindo a presença da divindade em sua vida. Mas essa paz
não tem uma estrutura inabalável, não é feita do aço celeste. Não passa de ser
algo que brilha no momento e sua luz logo irá apagar.
O próprio fato de que a pessoa está
presente num culto ou numa missa pode encobrir a situação de sua alma. Funciona
como droga, porque tem um efeito incrível, mas passageiro. Essa paz eleva a
pessoa a bons sentimentos de justiça, porquanto ela tem no íntimo a ilusão de
que está realmente agradando a Deus. Seu culto é tipo um sacrifício pacífico,
numa aliança íntima com uma divindade cuja ira precisa ser apaziguada.
Caro leitor, quão perigosa e sutil é
essa paz! Ela não tem origem em Deus, mas sim no homem, portanto ela é
corrompida. O fundamento dessa paz parece ser firme e resistente, mas o
indivíduo não percebe que não suporta a pressão da ira de Deus, nem o peso terrível
do pecado num coração culpado. Essa paz é perturbadora e instiga a alma a
voltar; a alma está aprisionada e algemada e precisa retornar continuamente ao
ritual solene. Essa paz não lhe dá poder para subir às alturas da graça e
alegria. Ela sobe um pouco, mas logo deve retornar na busca por aquilo que
tanto precisa. A alma está aflita, perturbada, porque ainda está em guerra
contra Deus e não há outro reconciliador a não ser aquele que na cruz se
entregou, a fim de levar pecadores à salvação e à eterna reconciliação com
Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário