Uma pobre mulher, morrendo num
dos grandes hospitais, tinha sido educada na Igreja Apostólica Católica Romana. Não tinha
sido boa Católica nem assídua como membro dessa Igreja e agora os seus pecados
estavam a atormentá-la, e gritava angustiosamente:
- Meus pecados! Que farei para me
livrar deles?
Uma Irmã de Caridade passava pela
enfermaria e, vendo a sua aflição, falou com ela caridosamente.
- Oh! Irmã, disse a mulher, pode
chamar um padre para eu lhe confessar os meus muitíssimos pecados, e ficar
preparada para a morte?
- Sim, irei chamar o padre da
paróquia, mas, no entanto, deixe-me colocar esta escápula à volta do pescoço,
pode ser que ajude um pouco até que venha o Sr. Abade.
E lá foi.
Entretanto, segundo a vontade de
Deus, uma missionária (cristã evangélica) da cidade passava pela enfermaria e
ouvia os gemidos, porque a escápula não tinha dado paz à mulher. A missionária (cristã
evangélica) disse:
- Minha pobre senhora, parece
estar em grande aflição.
- Oh! Sim, os meus pecados estão
a afligir-me e não sei como me hei-de livrar deles.
- Deixe-me ler da Palavra de
Deus», e, lendo várias passagens, ela mostrou-lhe a paz de Deus por meio de
Jesus somente.
Finalmente a pobre alma moribunda
descansou na Palavra «Todo aquele que crê n'Ele receberá a remissão dos pecados»,
e oh, o gozo que ela sentiu!
Poucos minutos depois o padre
chegou. Era um homem muito bondoso que trazia com ele toda a sua parafernália.
Ele disse:
- Agora faça uma boa confissão
para que eu possa dar-lhe absolvição, para que possa morrer em paz.
Ela já estava muito fraquinha,
mas disse:
- Senhor Padre, deixe-me ver sua
mão.»
Ele pensou que a sua mente estava
confusa e disse:
- Concentre-se porque já tem
pouco tempo. Faça a sua confissão para que lhe sejam perdoados os pecados.
- Deixe-me ver sua mão, Senhor Padre,
insistia com voz fraca a moribunda.
Pensando ser melhor fazer-lhe a
vontade ele levantou a mão, mas os olhos dela já pouco viam. Ela estendeu a mão
e sentiu a dele, e então ela disse:
- Não serve, Senhor Padre, esta
mão não serve.
- O que quer dizer com isso? Não
perca tempo, faça boa confissão para que eu lhe faça tudo quanto posso antes
que morra.
Mas ela continuou: - Não serve. A mão dAquele que
perdoa, tem nela a marca do cravo. Não a acho na sua.
"Querido amigo, sabe o
que significa confiar nAquele que tem a mão ferida com o cravo? Ele morreu por
si, e as Escrituras declaram que todos os que põem nEle a sua confiança recebem
a remissão, ou o perdão, dos seus pecados.
Henry Allen Ironside
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