“Filhinhos guardai-vos dos ídolos”. (1 João
5:21)
João
termina sua carta com uma advertência, e não com uma saudação como ele o faz
nas duas cartas seguintes. Não é importante saber a razão que o levou a
terminar essa tão amorosa carta assim. O que nos importa é a exortação que é
dada a todos os crentes e que por isso, devemos recebê-la em nossos corações.
A
idolatria nunca teve e nunca terá fim enquanto o pecado estiver reinando no
coração do homem e enquanto satanás ainda estiver solto. Basta uma olhada
superficial no Velho Testamento, para testificarmos o quanto Deus odiou a
idolatria e como advertiu o Seu povo contra esse perigo. Nosso maior engano é
pensar que a idolatria é algo externo, como adorar uma imagem feita de madeira ou
de qualquer outro material. Aí que está o engano, porque o perigo está dentro e
não fora. Está plenamente ligado à natureza humana e ao coração humano. Falando
a respeito da situação alarmante de Israel, Jeremias afirmou que “o pecado de
Judá está gravado na tábua do seu coração” (Jeremias 17:1).
Mesmo
salvos pela graça, não podemos descuidar desse tremendo perigo que nos rodeia
constantemente para nos pegar e dominar nosso ser. Por isso somos advertidos.
Ainda o BAAL do amor à comodidade chama-nos a afastar do Senhor. Ainda o DAGOM
do amor aos prazeres mundanos cerca-nos para afastar-nos da verdadeira piedade
cristã. Ainda a RAINHA DO CÉU estimula-nos na busca frenética da prosperidade
material e assim anular nossa esperança. Ainda o ASTAROTE da religiosidade
falsificada chega bem disfarçada e bela para corromper nossa fé. Ainda a
AFRODITE da sensualidade lança seu olhar atraente para afastar-nos da santidade
que convém aos santos.
O
próprio texto fornece-nos o escape da idolatria: “Guardai-vos”. Aí está
solução. Não é para ficar à solta brincando com esse perigo. A idolatria é
igual cobra venenosa que se oculta e espreita a vítima. Guardemo-nos no amor do
Senhor. Os crentes devem se acolher nos braços protetores do Senhor em continua
oração e dependência santa Dele.
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