“Não te indignes por causa dos malfeitores,
nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade” Salmo 37:1.
O
Salmo 37 é o dono absoluto do planeta terra dando ordens ao Seu povo. A
impressão para os santos de Deus que ainda habitam neste mundo é que Deus está
longe e que nem um pouco se interessa pelo que está acontecendo com as maldades
e iniqüidades praticadas pelos ímpios. Mas este salmo difere dos outros pelo
fato que é Deus que fala em toda sua extensão trazendo promessa, advertências e
ensinos preciosos para aqueles que são chamados de justos e retos.
Duas
advertências aos crentes se destacam no primeiro verso deste tão maravilhoso e
oportuno salmo. O primeiro refere-se ao perigo do crente tomar uma atitude
vingativa neste mundo: “Não te indignes por causa dos malfeitores...”.
Vemos este mundo como o palco dos malfeitores. O terror do pecado faz com que
sofram especialmente os mais fracos. A fome, a violência, o roubo, o
assassinato e outras inúmeras práticas de maldades no mundo inteiro e ao nosso
derredor, fazem com que os justos queiram agir com justiça e com a punição
merecidas. Mas eis que o Senhor aparece para barrar nossos intentos
retaliativos: “Não te indignes por causa dos
malfeitores...”. Ele está dizendo que ele é o Deus que reina e que tem seus elementos
para punir de forma justa os perversos neste mundo. Ele não somente tem seus
instrumentos de vingança como também tem Seu tempo de vingança. O tempo chega
quando um arrogante Faraó é sepultado no fundo do mar vermelho; o dia chega em
que um arrogante Senaqueribe é assassinado pelos próprios filhos; chega,
afinal, o dia quando um perverso Nabuconosor é transformado num animal para
comer capim por 7 anos.
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