sexta-feira, 12 de outubro de 2012

DESCOBRINDO A FALSA PAZ DO ÍMPIO (1)




         Mas os ímpios são como o mar agitado; pois não pode estar quieto, e as suas águas lançam de si lama e lodo. Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus” (Isaías 57:20,21)
INTRODUÇÃO:
         Nos dias de Isaias a nação de Israel desfrutava de conforto, prosperidade e de uma falsa paz. As atividades religiosas eram intensas e os líderes sabiam bem como manter o povo entretido com minúcias inúteis a respeito da lei. Eles queriam manter uma fachada de religiosos e santos, procuravam mostrar que tinham paz, mas de forma oculta viviam deleitando em seus pecados. Ignoravam as advertências de Deus por meio de Seus profetas e continuamente resistiam ao Espírito de Deus e à Palavra de Deus. O cap. 57 mostram com palavras vivas como Deus sabia de toda maldade praticada pelo povo e encobria essas maldades com práticas religiosas. E o capítulo termina com essa incrível afirma: “...Para o ímpio, diz o meu Deus, não há paz
         Caro leitor, com a graça de Deus quero tomar este texto de Isaías a fim de sondar os corações, assim como o médico examina o paciente, procurando saber se há alguma enfermidade. Não tem uma paz tão perigosa quanto a falsa paz. Ela é para a alma o que um é um câncer ainda não descoberto para um corpo. Quando a festa religiosa neste mundo está em seu auge; quando satanás se projeta para as multidões como deus (2 Coríntios 4:4) e alicia os corações, dando-lhes conforto e prosperidade; quando a luz deste mundo parece tão acesa com promessas de um mundo lindo e cheio encanto é que a Palavra de Deus chega para descobrir a verdade exatamente no lugar secreto dos homens – o coração (Jeremias 17:9).
         Certamente não me apoderarei das luzes dos eruditos religiosos, porquanto os homens são espertamente capazes de encobrir a verdade, conforme as Escrituras. Também, nada me faz satisfeito no que tange as euforias religiosas do momento, dos tambores, dos louvores, das danças e aplausos. Quão hábil é o homem para fabricar seus deuses, a fim dançar em torno deles! Eles são apaixonados por suas criações loucas e desvairadas, produtos de suas próprias corrupções ocultas e proclamam paz, paz, paz para todos, convidando todos para suas festas pagãs, enfeitadas com versos bíblicos.
         O que parece ser paz agora, que parece ser algo plausível, digno de nossas considerações e aceitação precisa ser examinando à luz do verdadeiro e glorioso facho de luz, que irradia do evangelho bíblico. Cheguemos perto com a fulgurante luz. A mensagem da verdade chega e descobre se dentro, no coração do homem existe a paz verdadeira, ou há o barulho ensurdecedor das águas turbulentas do pecado. As muralhas erguidas pelo pecado em torno do coração são muralhas altas e resistentes, mas nada pode fazer quando a verdade chega triunfante com a espada na mão. O conquistador – o Rei da glória é forte e poderoso para ordenar que as muralhas da resistência humana caiam e que os pecadores fiquem de fato expostos perante a luz da verdade.
                  Caro leitor, todo meu interesse é levar as boas novas da salvação mediante o sangue; todo objetivo tem por meta mostrar aos perdidos que não há como escapar da ira vindouro, a não ser que o perdido fuja, corra para a cruz! Que o Senhor em Sua misericórdia derrame a benção do arrependimento sobre cada coração! Que os leitores compreendam e examinem o fundamento de sua fé.
         Caro amigo, paz é fruto de justiça, então, quando a paz é falsa é porque ela foi curtida na justiça própria. Essa falsa paz não poderá sobreviver por muito tempo. Será como gelo exposto ao sol. A falsa paz não pode suportar a Ira de Deus; é uma tentativa inútil. Por baixo dessa cama tem cobras venenosas; o coberto é curto demais e vozes infernais chegam para sacudir seu viver. Sem o conforto eterno da paz que há no sangue remidor, a alma não pode suportar a solidão, a angústia; não tem qualquer poder para se defender quando estiver a sós perante seus inimigos aterrorizantes.
         O objetivo é você agora mesmo seja despertado pela verdade e assim humildemente entregue suas armas de defesa e se renda ao amor do Senhor, provado na cruz.

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