“Preparas-me uma mesa na presença dos meus
adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda (Salmo 23:5)
“AS GLÓRIAS DA VIDA
CRISTÃ TRIUNFANTE” “Bondade e misericórdia certamente me seguirão...” (Salmo 23:6).
(primeira)
Temos uma preciosa
lição nesta frase. O Salmo mostrou-nos, que temos à nossa frente o Sumo Pastor
das ovelhas, que nos “guia pelas veredas da justiça”. Não precisamos temer,
porque Ele conhece o caminho do justo e será nosso guia até a morte. Ele está à
frente, mas quem está por detrás? Creio
que isso é deveras importante, uma vez que somos continuamente tentados a olhar
para trás, e assim ficarmos amedrontados ante as ameaças e perturbações deste
mundo. O Espírito Santo deixou-nos bem claro no texto algo que deve não somente
fortalecer nossa fé, como também vem exibir a glória do viver protegido do
salvo aqui neste mundo. Temos duas coisas que nos seguem aqui: “Bondade e
misericórdia”.
Primeiramente, veremos
os atos da bondade de Deus para com Suas ovelhas. Nos Salmos vemos muitos
tributos de louvor à bondade de Deus. Esse grande e excelso Deus, criador dos
céus e da terra, dono absoluto de todas as coisas; que tem em Sua majestade o direito
de dar e de tomar; que exibe Sua glória neste mundo nas perfeições vistas em
toda Sua criação, Deus temível diante de quem todos devem curvar e tremer, esse
Deus é bondoso. Ele nunca falta em bondade, até mesmo para com os homens
ímpios, perversos e profanos. Ele não deixa faltar o sol, a chuva e a alimentação
para os homens, mesmo sabendo que os pecadores jamais render-Lhe-ão tributo de
louvor e adoração. Paulo apresentou a bondade de Deus para o povo de Listra
(Atos 14). Ele havia em nome de Jesus curado um paralítico e a reação idólatra e
supersticiosa do povo logo se manifestou querendo prestar culto a Paulo e
Barnabé, como se fossem deuses. Paulo, como era esperado, reagiu fortemente
contra aquilo e perante aquele povo pregou uma mensagem onde pode esclarecer a
respeito da necessidade daquele povo converter-se ao Deus vivo, e então exibiu
a bondade de Deus para aquelas almas incrédulas usando as seguintes palavras:
“Contudo, não se deixou ficar sem testemunho de Si mesmo, fazendo o bem,
dando-vos chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e
de alegria” (Atos 14:17).
Conforme a linguagem
de Paulo, a bondade de Deus neste mundo é uma maneira pela qual, Deus está
erigindo um memorial que anuncia um testemunho quanto a Si mesmo. Aquilo que os
homens usam para sua alimentação, respiração, vestimenta, lazer, etc., não
passa de ser o próprio Deus anunciando a todos acerca da Sua imensa bondade.
Vemos como os homens usam e abusam da bondade de Deus. Eles comem carne,
frutas, verduras, tornam-se nédios e fortes para a prática do mal. Eles recebem
força e vigor físicos para passear e usar da natureza criada por Deus, e mesmo
diante de um espetáculo de glória, que anuncia as obras das mãos do Todo
Poderoso não rendem glórias ao Criador que lhes tem cercado de tanta bondade.
Esse Deus que tem
enchido esse mundo mau e ingrato da manifestação de tanta bondade será que há
de faltar em Seus cuidados ternos para com aqueles que são chamados de “Amados
de Deus”? Jamais! Aquele que em tudo proporciona o bem aos que O desprezam,
esse Senhor diz aos Seus: “De maneira nenhuma te deixarei; nunca,
jamais te abandonarei”.
(continua)
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