“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação” 2 Coríntios
1:3.
Nestes
dias santos de Deus têm sido afligidos com a visitação da tão grande morte. Corações
têm sido partidos na despedida terrena de esposos, esposas, pais e mães,
ficando aqui muitas lágrimas derramadas, além de um desconsolo que parece initerrupto.
Muitos são os mistérios ainda insondados para a multidão do povo de Deus que
peregrinam nesta vida até chegar aos portais da Nova Jerusalém; muitas são as
interrogações que o povo de Deus tem, as quais só terão respostas na
eternidade.
A
Graça de Deus aparece nesses momentos cruéis trazendo à lume a visitação de
Deus, como o DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO. O povo de Deus jamais conheceria o seu
Deus como o DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO não fosse a poderosa atuação da morte no
meio do povo de Deus. Em toda a enorme extensão do território do pecado, a
soberana graça de Deus mostra a Sua sobrepujante força derivada da gloriosa
conquista de Cristo na cruz, a fim de que Seu povo se tornasse um povo
triunfante, mesmo que tudo aqui aparentemente diz: “não!”. O Deus do povo de
Deus manifesta-Se ao Seu povo também como o DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO, a fim de
que também nesta atividade soberana Ele seja glorificado.
Santos
de Deus, quando o Senhor retira de nós nossos entes queridos; quando o Senhor
ordena que a morte venha dilacerar nosso ser, sangrar nossos corações, então,
nesse momento Ele mesmo entra em cena na nossa alma. Ninguém pode achegar ao
lugar secreto de uma alma que chora de tristeza, que sofre dores para as quais
não há remédio. Somente O DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO para consolar
maravilhosamente Seus santos. É nesse momento que os crentes afligidos passam a
conhecer muito mais o seu Deus em Seu amor inigualável; em Sua presença
constante; em Sua linguagem de ternura e de afeto. Ora, tudo isso passa para o
crente uma imensa riqueza que a Graça eterna faz brotar em seu ser.
Deus não traz nossos queridos de volta quando
Ele os toma para Si. Ele mesmo ocupa o lugar vazio em nossos corações para
mostrar que Ele está infinitamente acima de tudo aquilo que aqui recebemos da
parte Dele por breve tempo. Ele passa a ser nosso tesouro, nosso perfeito e
eterno bem, a fonte do verdadeiro júbilo e da felicidade. Ele sabe
perfeitamente o quanto o pecado nos tornou seres idólatras, apegados aos bens
deste viver tão insensato. Ele sabe o quão prejudicial é para nós segurando
aquilo que ainda é peso, não de glória, mas sim da impiedade que aparece tantas
vezes em forma de direitos pessoais.
Santos
de Deus, a graça não parou de operar após a nossa salvação. Deus continua Sua
obra gloriosa em nos aperfeiçoar e nos tornar à semelhança do nosso Senhor
Jesus dia após dia.
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