segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO




“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação” 2 Coríntios 1:3.

                Nestes dias santos de Deus têm sido afligidos com a visitação da tão grande morte. Corações têm sido partidos na despedida terrena de esposos, esposas, pais e mães, ficando aqui muitas lágrimas derramadas, além de um desconsolo que parece initerrupto. Muitos são os mistérios ainda insondados para a multidão do povo de Deus que peregrinam nesta vida até chegar aos portais da Nova Jerusalém; muitas são as interrogações que o povo de Deus tem, as quais só terão respostas na eternidade.
                A Graça de Deus aparece nesses momentos cruéis trazendo à lume a visitação de Deus, como o DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO. O povo de Deus jamais conheceria o seu Deus como o DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO não fosse a poderosa atuação da morte no meio do povo de Deus. Em toda a enorme extensão do território do pecado, a soberana graça de Deus mostra a Sua sobrepujante força derivada da gloriosa conquista de Cristo na cruz, a fim de que Seu povo se tornasse um povo triunfante, mesmo que tudo aqui aparentemente diz: “não!”. O Deus do povo de Deus manifesta-Se ao Seu povo também como o DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO, a fim de que também nesta atividade soberana Ele seja glorificado.
                Santos de Deus, quando o Senhor retira de nós nossos entes queridos; quando o Senhor ordena que a morte venha dilacerar nosso ser, sangrar nossos corações, então, nesse momento Ele mesmo entra em cena na nossa alma. Ninguém pode achegar ao lugar secreto de uma alma que chora de tristeza, que sofre dores para as quais não há remédio. Somente O DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO para consolar maravilhosamente Seus santos. É nesse momento que os crentes afligidos passam a conhecer muito mais o seu Deus em Seu amor inigualável; em Sua presença constante; em Sua linguagem de ternura e de afeto. Ora, tudo isso passa para o crente uma imensa riqueza que a Graça eterna faz brotar em seu ser.
                    Deus não traz nossos queridos de volta quando Ele os toma para Si. Ele mesmo ocupa o lugar vazio em nossos corações para mostrar que Ele está infinitamente acima de tudo aquilo que aqui recebemos da parte Dele por breve tempo. Ele passa a ser nosso tesouro, nosso perfeito e eterno bem, a fonte do verdadeiro júbilo e da felicidade. Ele sabe perfeitamente o quanto o pecado nos tornou seres idólatras, apegados aos bens deste viver tão insensato. Ele sabe o quão prejudicial é para nós segurando aquilo que ainda é peso, não de glória, mas sim da impiedade que aparece tantas vezes em forma de direitos pessoais.
                Santos de Deus, a graça não parou de operar após a nossa salvação. Deus continua Sua obra gloriosa em nos aperfeiçoar e nos tornar à semelhança do nosso Senhor Jesus dia após dia.

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