terça-feira, 17 de janeiro de 2023

SALVAÇÃO E RESSURREIÇÃO (7)

 


“Quanto a mim, na justiça verei a tua face; quando despertar, ficarei satisfeito a ver a tua semelhança” SALMO 17:15

PLENA SATISFAÇÃO NA RESSURREIÇÃO: “...quando acordar”

       Veja como os princípios do evangelho santo estão bem delineados na palavra. O evangelho bíblico trata de dois acontecimentos: Salvação e ressurreição. Cristo veio buscar Seus eleitos e naquele dia há de ressuscitá-los. Eis aí a mensagem vista no Salmo 17:5: ver a face de Deus na justiça e ao acordar ver a semelhança. Porventura há um tema mais precioso do que este? Porventura, esse tema não enche nosso coração de prazer e alegria? A salvação é tão grandiosa que trata só de assuntos eternos. O que temos de passar neste mundo em nada altera minha vida no que concerne às coisas eternas. Cristo veio comprar um povo para Si; Cristo pagou com Seu sangue o preço para ter esse povo consigo e nos planos eternos Ele já os têm.

       Amados irmãos, sigamos esse roteiro traçado pelas Escrituras, porque foi fundamento nessa verdade que os justos viveram, estão vivendo e viverão neste mundo. Pela fé eles viram o invisível; pela fé firmaram no propósito de andar com Deus e de vencer. Qual foi a razão? Os que foram justificados viram a tão grande salvação que miraram sim a grandeza da ressurreição. Eles perceberam que esta vida aqui era nada, que mesmo as riquezas e posições em nada movia seus corações a permanecerem num mundo fadado à destruição.

Vejamos como Moisés encarou isso, pois viu pela fé que o galardão que teria na glória fazia da grandeza e honras mundanos verdadeiros farrapos. A graça lhe fez examinar os valores eternos, quando comparados aos valores terrenos e pela fé pode tomar a decisão certa, preferindo sofrer com o povo de Deus naqueles quarenta nos pelo deserto. Notemos bem que a ressurreição é fruto da salvação, porque realmente na salvação a pessoa sai da morte para a vida e isso significa ressurreição. O que nosso Senhor trata em João é que a Sua obra salvadora Ele lida com a morte espiritual e com a morte eterna. Na salvação a pessoa é ressuscitada, saindo da morte para a vida (João 5:24 e Efésios 2:1) e o objetivo do Senhor é ressuscitar aquela pessoa fisicamente: “...e eu o ressuscitarei no último dia”. Ora, Ele está referindo neste último caso à grande ressurreição coletiva que acontecerá naquele grande dia.

Quão imensa é a conquista na cruz! Veja querido leitor a infinitude dessa obra que conquista nossos corações. Vivemos num mundo que jamais compreendeu nem compreenderá essas coisas. O mundo pode envolver-se com seus sistemas religiosos, mas jamais vai compreender coisas que tratam de eternidade e a salvação envolve coisas eternas. Se desvencilharmos da cruz fatalmente não entenderemos essas verdades.

Por natureza o homem mundano e carnal nem sequer cogita pensar nisso. O espírito de Caim, de Esaú, de Balaão e de Judas é o mesmo que opera em qualquer homem, mesmo estando dentro de uma igreja. Os judeus recusaram os ensinos talhados por Cristo, como vemos em João, porque eles não tinham audição espiritual para entender, por isso o espírito assassino tomou posse deles, na tentativa de matar o Senhor. Por que? Eles odiavam os ensinos eternos; eles estavam querendo comida, milagres e liberdade para viverem conforme queria a natureza carnal. Eles não pensavam como Abraão, Moisés e outros grandes homens de Deus pensavam – na ressurreição.

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