quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

SALVAÇÃO E RESSURREIÇÃO (4)

 


“Quanto a mim, na justiça verei a tua face; quando despertar, ficarei satisfeito a ver a tua semelhança” SALMO 17:15

SALVAÇÃO FIRMADA NA JUSTIÇA: “...contemplarei a tua face na  justiça...”

       Amados leitores que buscam de coração os ensinos santos da Palavra de Deus, estamos vendo o que significa salvação bíblica, conforme a lição que temos no Salmo 17:15. Veja bem a confissão do salmista que mostrou real confiança enquanto enfrentava a hostilidade deste mundo cruel. Primeiramente ele mostrou a diferença entre ele e os homens mundanos: “Eu porém...”. Os homens do mundo confiam em sua força e habilidade, até mesmo em seu sistema religioso. O homem mundano é essencialmente soberbo e nesse orgulho eles desafiam seu próximo.

Notamos isso na vida de Saulo e de outros religiosos entre os judeus. Eles por fora pareciam justos e espirituais, mas eram no íntimo perigosos. Foi o Senhor quem mostrou a farsa dos fariseus, porque por fora pareciam aos olhos do povo pessoas espirituais, mas eram hipócritas perigosos. Vemos isso na religião que a moderna sociedade nos oferece hoje. Religiosamente o mundo hoje se acha bem disfarçado e expôs um sistema de vida que parece ser digno de crédito, mas olhando com a visão bíblica, percebemos que não passa de um sistema extremamente perigoso.

Os verdadeiros crentes têm o discernimento bíblico para compreender a diferença entre o que significa salvação bíblica. O Salmista é nosso modelo nisso: “Quanto a mim, na justiça verei a tua face...” Notemos que o salmista se mostrou firme, com convicção naquilo que ele cria, e quando abriu sua boca pode fazer uma confissão nítida de sua plena certeza da salvação. Desejo ampliar bem esse assunto, conforme o texto nos mostra. A primeira lição que aparece no texto é que o Salmista mostrou a base onde Ele sustentou sua segurança eterna: “...na justiça”. Salvação bíblica é justiça. Se não focarmos num Deus que é reto e justiceiro, não teremos como sustentar uma segura e firme convicção de nossa salvação. Tenho falado e assegurado em meus escritos que na bíblia não vemos 2 métodos de salvação.

Desde a entrada do pecado Deus providenciou aos homens o único meio de acesso a Ele. Não temos uma justiça conforme a lei e uma justiça conforme a graça. Aliás, a lei lança luz mais forte sobre a justiça perfeita e santa de Deus. Quando tomamos a graça é que nós podemos ver a grandeza da justiça de Deus e nossa plena miséria. Notemos bem que o Salmista não apresentou uma salvação hipotética. Sua confissão foi peremptória: “...contemplarei a tua face na justiça”. Ele está falando com Deus; ele está conversando com o Deus que lhe salvou. Eis aí a salvação bíblica. Que ênfase na tão grande salvação!

Os verdadeiros crentes confessam sua fé assim, eles continuamente falam com Deus. Eles não inventam um deus na mente; eles não fabricam uma divindade que pode servir seus interesses egoístas. O homem salvo está plenamente ligado à fé que envolveu e que envolve a vida de todos os salvos. O que o Salmista confessa no Salmo 17:15 é a mesma confissão de Abel, Noé, Enoque, Abraão e milhões de santos que já foram ver a face do seu Deus na glória e é a mesmíssima confissão que envolve a fé dos crentes agora em todos os lugares. Que base fantástica! Que fundamento poderoso! Que lugar de glória que dá paz e sossego ao coração que achou em Cristo o Porto Seguro da eterna e gloriosa salvação!

 

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