quarta-feira, 10 de julho de 2024

TRISTE LUGAR DE REPOUSO (7)


O homem que se desvia do caminho do entendimento, na congregação dos mortos repousará” (Provérbios 21:16)

O DESVIO VISTO HOJE NA VIDA DE MILHARES.

O desvio de toda raça ocorreu na queda e toda Escritura expõe esse fato, especialmente em Romanos, onde Paulo trata do assunto com vigor e de fácil compreensão. No capítulo 3 a partir do verso 9 Paulo quebra todo orgulho dos judeus, ao mostrar que toda raça, gentios e judeus estão debaixo do pecado. Em seguida Paulo abre as Escrituras mostrando na lei o terror do pecado no viver individual e coletivo de todos. Se olharmos com santo temor veremos que a situação da raça é horrível. Por que tudo isso? O texto de Provérbios, em poucas palavras revela que a raça desviou do caminho do entendimento, por isso repousa na congregação dos mortos.

Sabemos que no caminho do Senhor há luz e entendimento da verdade. João afirma em sua primeira carta que “Deus é luz e não há nele trevas”. Afinal, o objetivo da salvação em Cristo é tirar pecadores das trevas para a maravilhosa luz (Colossenses 1:13), por isso a jornada do crente é bem compreendida na verdade que foi revelada e entregue a ele nas Escrituras sagradas. Mesmo que haja momentos de trevas, lutas e provações, mesmo assim os crentes seguem firmes que o Deus da verdade não pode mentir e que nos conduz até chegar o dia perfeito.

Mas não é assim com o homem desviado do caminho do entendimento, porque ele segue seu próprio caminho, como animal sem entendimento. O homem no pecado é inconsequente em seus caminhos, pois não param para examinar as coisas. Ele não enxerga o viver, a não ser no que tange à vida aqui. Sem Deus no mundo o homem no pecado não vê que há um Deus que reina com justiça, santidade e juízo. Pelo contrário, o homem no pecado chega ao ponto de desafiar o próprio Deus, no orgulho de achar que Deus não é capaz de punir como Ele mesmo promete. Mesmo sendo advertido por Deus, vemos que Labão, tio e sogro de Jacó prosseguiu em sua jornada de impiedade e idolatria. Mesmo vendo Deus derramando sua fúria contra o Egito, Faraó resistia e desafiava a Deus quando se sentia aliviado das pragas.

Dia a dia o homem recusa o caminho do entendimento e prova isso no caminho pelo qual está andando, vagando na escuridão do pecado. Realmente há um conforto nesse caminho, porque é o poder enganador do pecado que faz o homem achar que há conforto, segurança e que não há qualquer perigo de morte ao seu derredor. Muitos ouvem a pregação, são sacudidos pela verdade, mas recusam, porque o caminho rumo ao céu lhes tira desse conforto. Sem o entendimento eles não percebem que a fúria de Deus paira sobre suas cabeças. O pecado cria um contexto de satisfação e de falsa paz no pecado e eles não percebem que são astuciosos inimigos que cercam a alma para enganá-los. Foi assim com Pilatos, pois estava diante de um homem Justo, mas preferiu continuar no lugar de repouso, satisfazendo a multidão, entregando Jesus para ser crucificado. O lavar as mãos para ele foi o meio supersticioso que tomou a fim de livrar sua consciência culpada. Que tristeza! Assim como Pilatos, os homens nas trevas não veem o abismo escancarado à frente e que logo hão de enfrentar o justo juízo de um Deus bondoso e misericordioso que agora quer conduzir o homem pelo caminho do entendimento.

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