terça-feira, 9 de julho de 2024

TRISTE LUGAR DE REPOUSO (6)

 


O homem que se desvia do caminho do entendimento, na congregação dos mortos repousará” (Provérbios 21:16)

O DESVIO VISTO HOJE NA VIDA DE MILHARES.

Não há história mais triste do que o que envolveu a queda do homem no Éden. Mais do que isso, vemos também como a prova da queda está estampada, não só na morte, como também na forma como dia a dia o homem rejeita a bondade, grandeza e glória de Deus na criação e rejeita a compaixão de Deus através da Sua Palavra. Tanto a revelação especial – a Palavra, como a revelação natural – a criação (Romanos 1, a partir do verso 18 até o fim), mostra a força do pecado que domina o homem do coração para fora e de fora para o coração. Não há lugar, nem sequer um milímetro de espaço. Se pensarmos na questão de comunicação de amor e bondade, tudo torna ainda mais dinâmica a força da corrupção que envolve o homem.

Examinemos o trato de Deus com Israel, porque não houve um povo tão privilegiado como aquele povo tirado do Egito, vendo os atos poderosos de Deus tirando eles da escravidão e conduzindo-os até Canaã, para formar uma nação especial para a glória de Deus. Mas o que Deus enfrentou foram atitudes de rebelião, ingratidão, blasfêmia, idolatrias e outras artes da natureza corrompida do povo. Deus jamais esperou outra coisa desse povo, pois já sabia qual seria a reação deles, mesmo recebendo de “mãos beijadas” todo benefício material.

Não tem naturalmente como corrigir o homem, porque o que envolve seu viver é a natureza do pecado e natureza não pode ser tirada. Não podemos fazer do porco uma ovelha, porque o suíno tem natureza de porco e não de ovelha. Não podemos fazer que um carnívoro venha a querer comer capim como boi, porque sua natureza é de querer carne. Assim não podemos fazer que o homem queira amar, desejar e obedecer a Deus, porque a natureza do homem é envolvida somente pelo pecado.

Se não voltarmos à Palavra seremos prejudicados por ausência do conhecimento das tremendas verdades acerca da bondade, da justiça, dos juízos e da misericórdia de Deus em relação aos homens. Saiamos do foco da criação, porque sabemos que o homem jamais fará da criação um altar de adoração ao Deus vivo e verdadeiro. Ele já possui um vasto número de ídolos os quais adoram, ao invés de adorar o criador, conforme aprendemos em Romanos 1, do verso 18 em diante.

Olhemos a revelação escrita, porque ali temos as maravilhas do amor compassivo de Deus desde a queda. Toda mensagem que envolvem as Sagradas letras têm como alvo mostrar a tão grande salvação, a fim de livrar o homem do santo juízo de Deus. Deus está mostrando que não há outro meio fora do sangue remidor para que o homem caído possa escapar da justa punição de Deus. Mas vemos o abandono ao caminho da cruz, onde o homem pode ver a direção ao céu. Foi assim desde a queda e Caim foi precursor de um mundo impregnado pelo desejo de um paraíso terreno. Vemos o homem recusando o caminho de Deus rumo ao paraíso de Deus, a fim de criar um lugar de repouso num ambiente carregado de pecado e sob o terror do juízo da ira de Deus. Por que isso? Porque, assim como fez Caim, fez toda população mundial, recusando o entendimento, não querendo conhecer Deus, para ouvir o chamado da serpente e assim todos foram mergulhados nas águas punitivas do dilúvio. Veja como o mundo foi transformado numa congregação dos mortos.

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