segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A VERDADEIRA FELICIDADE (26)




Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir, e sob as minhas vistas te darei conselhos. Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Salmo 32:8,9)
O CAMINHO DA FELICIDADE
         Dirijo-me novamente aos que ouvem atentamente a Palavra da verdade. Retomemos este verso 9 deste Salmo 32. Aliás, um verso que realmente esmaga toda expectativa mundana de vaidade e ambição carnal, como tanto deseja a natureza adâmica. Queremos beber das águas contaminadas deste vale de dor achando que a felicidade está aqui, e. se o Senhor nos soltar, certamente rolaremos ladeira abaixo achando que aqui encontraremos o paraíso. Nosso Senhor previne seus discípulos com relação a este mundo dizendo: “No mundo tereis aflições...”. Notemos bem, Ele não diz que acharemos felicidade aqui, mas sim aflições.
         Então, o que Deus faz conosco? Ele nos adverte de um perigo sério que ronda nossa alma: “Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento...”. Ora, é de se esperar que um cavalo ou uma mula aja sem qualquer entendimento. São animais, portanto agem por instinto, não pela razão. Mas o mundo é assim. Notamos em Gênesis 4 como Caim desprezou o Caminho da verdadeira vida dando as costas para Deus e correndo a fim de estabelecer sua sociedade conforme aquilo que tanto queria seu coração pervertido. A natureza pecaminosa é assim, animalesca, odeia as coisas lá de cima e ama as coisas passageiras. Acha que o verdadeiro viver está “debaixo do sol” conforme a linguagem do livro de Eclesiastes, e assim, nas densas trevas da mentira tenta acender as luzes da esperança mundanas em forma de política, religião, economia, cultura, etc.
         Encaremos o que aconteceu com o povo de Israel ao pé do Monte Sinai. Para aquele povo rebelde a felicidade consistia em fazer festas, dançar, pular, comer, e praticar imoralidade. Não desperdiçaram a chance com a prolongada ausência de Moisés que estava no cume do monte na presença de Deus. Aquele povo primeiramente estabeleceu seu sistema religioso quando fez o bezerro de ouro e deram ao bezerro o nome de deus. Firmaram sua confissão de fé naquele objeto e a partir dali se sentiram encorajados a dar toda vazão àquilo que a natureza carnal tanto queria.
         Amigo leitor, Deus não solta Seus santos. Ele não abandona aquele que Ele mesmo chama das trevas para Sua maravilhosa luz. Nossos olhos foram abertos por ocasião da conversão para conhecer o Amor eterno de um Deus que veio salvar e conduzir Seu povo. Cada crente é tratado como Sua ovelha que Ele, com amor, carinho, sabedoria, bondade e justiça a conduz (Salmo 23). Fomos chamados para pertencer a Ele; fomos salvos e libertos da tirania de satanás para que fôssemos servos daquele que provou Seu amor por nós; fomos escolhidos pela Sua Graça para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele (Efésios 1:4). Nosso viver por este mundo deve exibir a glória da Graça salvadora e santificadora; nosso estilo de vida deve mostrar as características celestiais porquanto somos de lá, e não daqui (Colossenses 3:1-4).
         Sendo assim, se espera daquele que é chamado de crente verdadeiro entendimento. Não há razão para desculpas; tudo aquilo que precisamos para vivermos como homens e mulheres, transformados pelo poder da graça salvadora e nos foi revelado na Palavra inspirada. Não faz sentido andar soltos como “cavalo ou mula”, vivendo segundo os prazeres da carne e do pensamento. Genuínos crentes amam a Palavra de Deus e mesmo com toda fraqueza da carne, lutam e anseiam por agradar o Senhor. Se alguém afirma ser crente e anda continuamente dando vazão às suas paixões pecaminosas, realmente nunca conheceu o Deus da bíblia. Tal pessoa tem nome de que vive, mas jamais conheceu o Grande Salvador e Senhor.

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