sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A VERDADEIRA FELICIDADE (1)


Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto” Salmo 32:1.

                   Os homens em geral vivem à busca de felicidade num mundo onde só pode ser encontrada a miséria do pecado e da morte. Inútil procura. Deixam o manancial de Águas vivas da Palavra eterna e cavam para si cisternas rotas que não retém água (Jeremias 2:13). Esta corrida frenética em busca daquilo que lhes dá certa sensação de felicidade, mesmo que seja tão passageira, tem sido assim desde que o pecado entrou e o homem deu as costas para a fonte da felicidade – Deus. Um exame minucioso no Salmo 32 nos fará ver não somente onde está a felicidade, como também que o pecador contrito e quebrantado pode achá-la para sempre. Convido você para compartilhar comigo das maravilhosas revelações dadas aos homens nesta preciosa e esclarecedora passagem.
                   Ao introduzir o assunto é necessário que deparemos com o verso 1: “Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto”. Ele expõe o sólido, inabalável e eterno alicerce da verdadeira felicidade. Com isso quero afirmar que se afastarmos dessa verdade do verso primeiro jamais entenderemos o que significa felicidade no sentido bíblico, sentido que verdadeiramente satisfaz a alma.
                   A verdadeira felicidade tem sua base no verso primeiro. Por quê? A razão é óbvia, não se pode estabelecer felicidade verdadeira, eterna, sem que primeiramente haja justiça. O fato é que os homens do mundo querem ser felizes, lutam, trabalham e esforçam sobremaneira para encontrar a verdadeira felicidade. Mas o que acontece? Eles nunca a acharão! Eles dão as costas à justiça. Eis aí o ativismo mundano na tentativa vã, inútil de promover a felicidade. Eles fecham seus olhos para a justiça; eles ficam surdos a fim de não ouvir a respeito da justiça.
                   Meu amigo, o Deus da revelação bíblica é a fonte da felicidade, então, o segredo é ir à fonte. Sua preciosa Palavra afirma que não há nenhuma possibilidade de achar felicidade fora de justiça. Ninguém pode ser fortalecido com seus pecados; ninguém pode estruturar seu viver em cima de iniqüidade. No pecado o ser humano é tortuoso na alma. Ele pode parecer reto, religioso, rico, culto, esperto, habilidoso, amigo, etc. Tudo isso não passa de aparência.
                   O problema do pecador é dentro dele, não fora dele. Sua alma não é reta nele (Habacuque 2:4). Deus enxerga dentro dele e vê sua triste e deplorável condição de perdido em seu pecado e escravizado em suas iniqüidades. Em seus pecados o homem está em condição de um infeliz e miserável. Não tem a paz com Deus, nem tampouco a paz de Deus. Mesmo que se abrigue numa igreja, seja chamado de evangélico, receba nome de crente, esteja cercado de um conforto religioso e de uma paz dada no “jogo de cintura” dos falsos mestres, ainda assim, não há felicidade dentro dele. A alma está perturbada; o medo lhe cerca; a condenação está marcada em sua fronte. Está debaixo da Ira de Deus (João 3:36) e caminha para o abismo.
                   Meu amigo você deseja obter a BEM-AVENTURANÇA vinda de Deus? Encare com temor o verso primeiro do Salmo 32: “Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto”.  Quem afirma tal verdade é o Deus de toda verdade. Por que correr Dele? Por que não se humilhar reconhecendo sua tão triste condição? Não tente se esconder fugindo da verdade. O Deus da revelação bíblica é o Glorioso Salvador e Senhor, que conquistou na cruz preciosa e eterna redenção para os pecadores.

 





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