segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A VIDA CRISTÃ TRIUNFANTE (34)




 “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” (Salmo 23:4)
OS PERIGOS NA VIDA TRIUNFANTE (introdução)
         O livro de Jó é magnífico, e até mesmo parece que Deus está exibindo o filme ao seu respeito. É uma história que realmente emociona os corações de todos o que amam a Palavra de Deus. Este livro mostra o milagre das Escrituras, porquanto, trata-se de um relato mais do que terreno, uma vez que envolve acontecimentos no território angelical também.
Mas, o mais importante é ver como as provações que Jó passou marcam o trajeto do crente por este mundo maligno. Jó era um genuíno crente, e não uma pessoa que carregava consigo traços de justiça natural. A descrição espiritual dada a seu respeito prova que era um pecador achado pela graça. Jó era um “homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Ninguém pode viver assim a não ser que Deus opere o milagre da salvação. Achar alguém assim naquela sociedade, não era algo nada comum, e isso prova o fracasso do diabo, e a poderosa atuação de Deus em salvar perdidos onde Ele quiser. Vemos também a presença de Satanás. Como seria bom se ele não aparecesse! Seria tão bom, do ponto de vista humano se Jó continuasse do jeito que sempre estava, afinal era ele um verdadeiro príncipe que representava o testemunho cristão, e de forma digna e constante manifestava esse testemunho.
Afinal, por que Deus não deixou que Jó continuasse sua vida normal, isentando-o daquele sofrimento? A verdade é que o mundo jaz no maligno, e é algo insuportável para o príncipe deste mundo ver um salvo brilhando para Deus, com um viver que O glorifique. Jó era um crente assim, porque Deus havia lhe colocado ali para essa finalidade. Isso era horrível para Satanás, e ele fazia tudo para descobrir uma brecha de fracasso na vida daquele servo de Deus, mas realmente não conseguia. Satanás tinha muitos e muitos homens em suas mãos para o cumprimento de seus planos malignos naquela região, mas somente Jó era suficiente para estorvar tudo.
        Satanás olhava para Jó com um ódio mortal e voltava sempre fracassado em todas as suas tentativas para derrubá-lo. Ele já tinha vasculhado todo seu arsenal, e nenhuma arma servia que arruinasse o valoroso herói da fé. O que fazer? A solução seria apelar para Deus. E o ousado pai da mentira foi. É comum ouvir pregadores colocando na mente do povo um conceito fantasioso a respeito do diabo, como se ele fosse o Todo-Poderoso que tem o controle de Deus em suas mãos, e assim os homens passam a temer a Satanás e não a Deus, como estamos vendo em nossos dias. A Bíblia ensina o temor ao Senhor e não ao diabo.
Apesar de ter domínio em seu reino aqui neste mundo, Satanás está limitado no território dele e sua autoridade está subordinada à vontade do Deus Soberano. Ele fará somente aquilo que a majestade sublime lhe ordenar. Ele é príncipe e deus no mundo dele, portanto sente-se terrivelmente furioso e profundamente irado, quando vê que no contexto do seu território mundano onde domina, tem qualquer pessoa servindo, temendo e adorando a Deus. Ele torna-se um furioso leão destruidor, e tudo faz para aniquilar ao que atrapalha seus planos malignos postos em ação em seu império de trevas.
(continua)                        

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