Mackintosh
É
extremamente importante que o leitor cristão compreenda o verdadeiro caráter da
adoração que Deus procura e que Lhe agrada. Deus compraz-Se em Cristo; por isso
o nosso objetivo há de ser sempre apresentá-Lo, a Ele, diante de Deus. Cristo
há de ser a essência da nossa adoração, e sê-lo-á na medida em que sejamos
guiados pelo Espírito Santo. Lamentavelmente, quão frequentemente não é assim!
Tanto na Assembleia, como em privado, a atitude é superficial e o Espírito
apagado e entristecido com demasiada frequência! Ocupamo-nos mais conosco do
que com Cristo; e o Espírito Santo, em vez de ter liberdade para fazer a Sua
própria obra, ou seja, tomar das coisas de Cristo e mostrarmos. Se obrigado a
fazer com que nos ocupemos conosco mesmo, mediante o juízo do nosso “eu”, por
quanto os nossos caminhos não têm sido retos.
Devemos lastimar profundamente tudo isto. Demanda a nossa séria atenção
como Assembleia e como indivíduos, tanto nas nossas reuniões públicas como nas
nossas devoções privadas. A que se deve que a espiritualidade das nossas
reuniões esteja tão baixa, frequentemente? Por que tanta debilidade, tanta
esterilidade e tanta divagação? Porque é que os hinos e as orações se afastam
do objetivo pretendido tão frequentemente? Porque é tão pouco o que realmente
merece o qualificativo de adoração? Porque é que tão pouco do que existe entre
nós reconforta o coração de Deus; tão pouco que Ele tem de dizer: “Da minha
oferta, do meu alimento para as minhas ofertas queimadas, do meu cheiro suave,
tereis cuidado, para me oferecê-las ao seu tempo determinado.” (Num 28:2)
Estamos ocupados com o “eu” e com as suas circunstâncias; com as nossas
necessidades; com as nossas debilidades, as nossas provas, as nossas
dificuldades; e deixamos Deus sem o pão da Sua oferenda. Na realidade, privamos
Deus dos Seus direitos e do que deseja o Seu amante coração.
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