quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A ADORAÇÃO



                       Mackintosh

        É extremamente importante que o leitor cristão compreenda o verdadeiro caráter da adoração que Deus procura e que Lhe agrada. Deus compraz-Se em Cristo; por isso o nosso objetivo há de ser sempre apresentá-Lo, a Ele, diante de Deus. Cristo há de ser a essência da nossa adoração, e sê-lo-á na medida em que sejamos guiados pelo Espírito Santo. Lamentavelmente, quão frequentemente não é assim! Tanto na Assembleia, como em privado, a atitude é superficial e o Espírito apagado e entristecido com demasiada frequência! Ocupamo-nos mais conosco do que com Cristo; e o Espírito Santo, em vez de ter liberdade para fazer a Sua própria obra, ou seja, tomar das coisas de Cristo e mostrarmos. Se obrigado a fazer com que nos ocupemos conosco mesmo, mediante o juízo do nosso “eu”, por quanto os nossos caminhos não têm sido retos.
            Devemos lastimar profundamente tudo isto. Demanda a nossa séria atenção como Assembleia e como indivíduos, tanto nas nossas reuniões públicas como nas nossas devoções privadas. A que se deve que a espiritualidade das nossas reuniões esteja tão baixa, frequentemente? Por que tanta debilidade, tanta esterilidade e tanta divagação? Porque é que os hinos e as orações se afastam do objetivo pretendido tão frequentemente? Porque é tão pouco o que realmente merece o qualificativo de adoração? Porque é que tão pouco do que existe entre nós reconforta o coração de Deus; tão pouco que Ele tem de dizer: “Da minha oferta, do meu alimento para as minhas ofertas queimadas, do meu cheiro suave, tereis cuidado, para me oferecê-las ao seu tempo determinado.” (Num 28:2) Estamos ocupados com o “eu” e com as suas circunstâncias; com as nossas necessidades; com as nossas debilidades, as nossas provas, as nossas dificuldades; e deixamos Deus sem o pão da Sua oferenda. Na realidade, privamos Deus dos Seus direitos e do que deseja o Seu amante coração. 

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