"Todo aquele que o Pai me
dá esse virá a mim; e o que vem a mim de modo nenhum o lançarei fora" João
6:37.
Amigo procurei esclarecer o precioso ensino sobre a Soberana
vontade de Deus na salvação do pecador, examinando a primeira parte desse verso
de João 6:37: "Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim". É
impossível passar as páginas das Escrituras Sagradas sem ver a preciosa
doutrina da eleição. Deus escolheu aqueles a quem queria salvar, e em Sua graça
Ele está agora cortejando os seus escolhidos. E quando encontra tal pessoa
através da atuação poderosa do Santo evangelho e do Espírito da Glória, quão
glorioso encontro se trava! O pecador encontra Cristo para obter Dele vida
eterna. Não vou retomar novamente a
primeira parte, pois temos a segunda parte. Na segunda parte vemos a segurança
que o pecador que é levado ao Filho encontra. "E o que vem a mim de modo
nenhum o lançarei fora". Eu creio que se tu, meu amigo, tens o coração
aberto para tal doutrina, tu regozijarás diante dessa maravilhosa afirmação do
Senhor Jesus. Que segurança o salvo
encontra em Jesus!
Ah! Quantos desconhecem tal verdade! Ah! Quantos dependem
daquilo que o coração humano inventa para se sentir seguro! Seus pés não estão
firmes em rocha, por isso não se sentem seguros. Não foram conduzidos aos pés
do Salvador? Então não estão seguros. Amigo quero te conduzir à plena luz.
Quero que tu saibas definir tua situação agora mesmo. Quero que tu saibas em
que terreno tu estás pisando. O Senhor Jesus afirma e assegura nesta segunda
parte do verso em pauta, que aquele que vai a Ele, de modo nenhum Ele o lançará
fora. Tu estás entendendo tal ensino? Ele afirma que tal pessoa está segura
para sempre; está plenamente, totalmente segura.
Por favor, não passes por cima deste ensino. Não fiques de
longe a observar; enfrenta face a face tal verdade, sendo honesto e sincero
perante Deus. Vê bem que a segunda parte desse verso depende da primeira. Vê se
não há nenhuma dúvida em teu coração. Vê se a atmosfera de condenação não paira
sobre ti. Vê se já aconteceu o maior milagre em tua vida: a salvação de tua alma.
Vê se tu podes definir biblicamente se houve algum dia, o fim de tua velha
vida. Se houve o morrer do velho homem. Se tu entendeste a história da cruz e
do amor de Cristo pelos seus. E tu bebeste da água viva para nunca mais ter
sede, e a prova disto é que estás em paz com Deus.
Vê se tu não estás segurando em teus esforços, por saber que
são todos em vão. Vê se não estás confiando naquilo que tu aprendeste por
tradição dos homens e não mediante a verdade revelada. Enfim, que não haja
sombra de qualquer dúvida. Que não estejas sob o teto do engano de teu coração.
Que a âncora de tua alma não seja a tua opinião, nem a opinião de outra pessoa,
mas somente a vitória da cruz e da ressurreição. Vê que tua paz não seja um
engano e logo se dissipa como fumaça quando o terror da morte se aproxima. Vê
se há nova natureza em teu ser gerado no Novo Nascimento, pois se não nasceste
de novo, não entrarás no reino de Deus. Vê se tu te alegras com o fato de ter o
seu nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro. Vê apertado, difícil de andar,
onde poucos andam.
O caminho estreito da santidade, da auto abnegação, da
glorificação de Cristo, ou se teus pé seguem o caminho largo; caminho que
agrada a carne; caminho que as multidões trilham com prazer; o enganoso caminho
da perdição, cujo fim é a morte. Vê meu amigo, se o teu coração é do mundo e seus prazeres, e se o teu prazer está
na Palavra de Deus e te deleitas em crescer na palavra. Ah meu amigo, como
posso te deixar no engano! É crueldade isso. Tu só irás entender a última parte
do verso, se tu já foste a Cristo Jesus, o Filho do Deus Vivo. Do contrário,
tal doutrina será totalmente estranha para ti. Tu não terás o prazer disso; tu
estás do lado de fora e nada podes entender a respeito do amor de Deus em
Cristo pelos salvos.
Ah meu amigo, a tua religião não te dá segurança nenhuma. E
se tu te sentes seguro nela, tal segurança é perigosíssima. O que será de ti
quando tu te defrontares com o juízo divino? Também eu te afirmo que a minha
religião não pode me dar segurança. Não vou apresentar a minha religião em
minha mensagem, jamais! A mensagem do evangelho que eu estou pregando, é uma
mensagem pura e cristalina. E eu vou pregar com toda autoridade, porque é a
mensagem do Grande Jeová para o perdido pecador. Estou sendo tão enfático,
procurando ser persuasivo. Não é verdade que os falsos profetas facilmente
procuram a te persuadir a crer na mentira? O Senhor Jesus foi bem claro:
"O que vem a mim".
Examina bem. Tu foste a Cristo? Se não, que oportunidade
sumamente gloriosa para ti esta noite! Ele é agora o teu advogado diante de
Deus. Ele agora está assentado ao lado do Pai como Sumo-Sacerdote que completou
uma perfeita redenção na cruz. Ele é teu Redentor; Pastor Fiel que deixou seu
lar na Glória para vir resgatar as suas ovelhas perdidas. Ele está pronto a
salvar agora mesmo o pecador que arrependido com fé achegar-se a Ele. Abandona-te
no amor Dele. E esse encontro pode acontecer agora mesmo. Tu queres ser salvo
nesta noite? Queres ser pertencente a Ele para sempre? Queres ser um dos
participantes dos céus? Queres ser arrolado, inscrito no Livro da Vida? Por que
deixar para amanhã? Por que negligenciar por incredulidade tal salvação? Por
que deixar ser levado pelo engano de teu próprio coração? Por que não sai de
tua situação de condenado, morto, réu de juízo, filho da ira? Se teu coração é
sincero em receber Jesus agora, diz para Ele: "Senhor, eu sei dos meus
pecados; eu sei o que eu mereço; sei da minha situação de condenado. Mas também
sei de teu amor por mim, que veio a este mundo para dar a ti mesmo na cruz a
fim de me resgatar. Me aceite agora Senhor! Perdoa as minhas iniquidades e
purifica-me".
É certo amigo, que se tens recebido a Jesus, foste aceito
por Ele. Com a Graça e permissão dele, amanhã estarei esclarecendo a última
parte desse verso: "De modo nenhum o lançarei fora". Tendo salvo, tu
irás ter prazer nesse precioso ensino da segurança que Cristo dá ao salvo. É
meu prazer saber de tua salvação. Estou ciente que a palavra é viva, e ela não volta
vazia.
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