terça-feira, 15 de setembro de 2020

A GRANDE DESCOBERTA (7)



 “...Senhor, para quem iremos ? O Senhor tem as palavras de vida eterna, e nós temos conhecido que o Senhor é o santo de Deus” (João 6:68,69)
HOUVE A SÁBIA DECISÃO DE CORAÇÕES REGENERADOS.
        Diante desses fatos eternos e buscados pelos discípulos do Senhor, a conclusão que temos é que o mundo é o que sempre foi desde a queda. O desinteresse por coisas eternas não é novidade vista apenas nesta geração. O espírito rebelde de Caim sempre foi a essência deste mundo que jaz no maligno. Por que aquela multidão foi embora? Por que deixaram a excelência do santo e eterno caminho? Não foi porque amavam o presente século perverso? Claro! Estamos hoje respirando a mesma atmosfera desse cemitério mundano. Temos que mudar nossos métodos? Claro que não! Mortos no pecado são iguais em qualquer época e em qualquer lugar.
        Mas agora é necessário que aprimoremos nossa fé e nosso viver diante da sábia decisão tomada pelos discípulos: “...Senhor, para quem iremos?...”. Afinal, todo nosso serviço na pregação do evangelho tem em vista que homens e mulheres tomem essa sábia decisão. O mundo moderno é mais belo, mais encantador, cheio de milagres das descobertas tecnológicas e com novas propostas de felicidade a todos. Tudo hoje tende a atrair os corações dos não crentes, e até mesmos os crentes devem se acautelar com os perigos, para que não sejam atirados nesse lamaçal. Minhas orações é que milhares voltem seus corações para a Palavra da verdade com seus ensinos eternos.
        O que aconteceu foi que aqueles homens viram que as palavras do Senhor eram poderosas, coisas jamais ouvidas. Na verdade, a visão deles foi além deste véu; eles perceberam a vida que era excelentemente melhor do que a vida aqui; eles perceberam que as palavras do Senhor revelavam o fato que Ele veio dar vida e vida que durava para sempre. Até aquele momento aqueles homens viveram sob o engano do pecado; achavam que a vida aqui era trabalhar para se alimentar, beber, dormir, esperar pelo dia seguinte e assim um dia morrer. Jamais ouviram palavras de esperança por um caminho que explodisse o poder da morte, a fim de mostrar as maravilhas da eternidade. Aquelas eram de fato, palavras de vida eterna.
        Também, olhando de outro ângulo podemos entender que as palavras do Senhor revelavam a triste condição do homem caído e escravo do pecado. A lei dada por Moisés serviu para mostrar o quanto eram de fato pecadores; que em nada eram melhores que os povos gentios e que vieram da mesma queda no Éden. Assim, toda jactância foi jogada no lixo e as vaidades de um coração amante do mundo foram queimadas diante dessa mesma luz que irradiou perante Saulo de Tarso. Quem eram aqueles homens? Pobres pecadores, como eu e você. Que diferença havia na escravidão daquele tempo com a escravidão dos homens modernos? Nenhuma!
        Assim, nós podemos ver como Deus, em Sua compaixão e na descomunal força da graça opera. No meio da rebeldia, endurecimento e obstinação dos homens, de repente a fé que é dada ao pecador abre a boca e confessa: “...Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna...”. Não esperamos uma decisão do homem, porque ele já é bem decidido a recusar a verdade, assim como o leão rejeita um prato de hortaliça.

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