quarta-feira, 2 de setembro de 2020

A GRANDE DESCOBERTA (5)



 “...Senhor, para quem iremos ? O Senhor tem as palavras de vida eterna, e nós temos conhecido que o Senhor é o santo de Deus” (João 6:68,69)
HOUVE UMA AVALIAÇÃO DE TUDO O QUE OUVIRAM.
        Que o Senhor, em Sua misericórdia por nós, Seu povo venha nos ensinar o que significa a verdadeira e sábia decisão, a qual somente a fé genuína pode tomar, conforme vemos nas palavras dos apóstolos. Que consideremos as palavras eternas que saíram dos lábios do grande EU SOU. Estamos num ambiente mundano, cheio das mesmas ambições terrenas que marcaram aqueles judeus; não esperemos que o mundo há de gostar e buscar das  palavras do Senhor. Naturalmente não somos melhores, temos as mesmas solicitudes por um ambiente onde tudo será suprido em termos de conforto, comida e festa. Era exatamente isso o que aqueles judeus ansiavam receber daquele Jesus de Nazaré.
        Mas ali estava o próprio Deus e que devemos saber é que Deus requer que creiamos em Sua palavra; o que Ele falou é o que importa. A fé crê que as coisas visíveis vieram das invisíveis; a fé que tudo veio a existir pela infalível e viva palavra de Deus. O Verbo habitou entre nós para isso, por isso os discípulos não recusaram Suas palavras. Eram maravilhosos Seus milagres e eles demonstraram a força de Seu poder criador, mas as palavras Dele vieram talhadas de verdades que ultrapassavam essa finita vida e levavam ao setor infinito: “...tu tens as palavras de vida eterna”.
        Venho enfatizar esse tema porque vejo o quanto hoje a palavra de Deus é rejeitada visivelmente, até mesmo no meio dos evangélicos. Ela é lida e recebida sim, mas segundo os anelos carnais desta geração tão famigerada por prosperidade. Assim a palavra de Deus tem sido recebida, mas como degraus de autoajuda, como meio para alcançar mais sucesso aqui. O que parece ser espiritual hoje, na realidade são homens e mulheres sonhando o que eles intitulam hoje de “sonhos de Deus”. Não é comum ver homens e mulheres em santa confissão, dizendo acerca da palavra de Deus, que ela é a palavra de vida eterna. Não há pecadores entrando nos cultos à procura do grande Salvador e Senhor – o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Essas coisas eternas não têm qualquer valor ao homem da chamada pós-modernidade.
        As palavras de vida eterna eram para os discípulos o fator primordial, por isso eles não queriam sair de perto. No coração eles caíram ante o resplendor da luz que irradiavam nas palavras do Mestre amado. As palavras de vida eterna simplesmente rasgaram o mundo, fizeram desaparecer o brilho desse presente século mau, foram como o brilho do sol perante a luz de uma vela acesa. Tudo isso foi contado para que a fé respirasse essa atmosfera de felicidade, de saber que tudo aqui passa e que a vida eterna supera infalivelmente toda essa aparência que se desfaz com a morte.
        Que lição impressionante! Não é exatamente isso o que devemos buscar? Nosso Senhor jamais negou o sustento físico, jamais disse não aos anseios naturais do homem, mas a fé enxerga tudo à luz das coisas eternas, invisíveis, porque é dessas coisas eternas que emanam as bênçãos da vida terrena. O Deus que enviou corvos para sustentar Elias, é o mesmo Deus que agora fielmente sustenta Seu povo.

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