“Mas, com inundação transbordante, acabará
de uma vez com o lugar desta cidade; com trevas, perseguirá o Senhor os Seus
inimigos” (Naum 1:8).
PROVADO NA CONSTITUIÇÃO PECAMINOSA DO HOMEM.
Caro leitor, tomaremos a Palavra de
Deus a fim de mostrar como, na prática, homens e mulheres são de fato inimigos
de Deus. Já pudemos ver em Romanos 3 como Paulo mostra que a língua funciona
como uma bomba que puxa a maldade do coração para fora. Não é em vão que Deus
multiplica as ordens aos Seus filhos, a fim de que lancem fora, para longe
essas maldades de suas bocas, a fim de que o novo homem em Cristo manifeste uma
linguagem de amor, de respeito e de edificação, fazendo tudo isso no temor de
Deus. É claro que uma boca usada continuamente para o mal está sinalizando que
o coração não foi purificado e que a alma continua no pecado. Caro leitor,
estejamos certos que no homem, o maior indicador da perversidade do coração e
da real inimizade contra Deus é a sua boca.
Os homens também provam sua inimizade
contra Deus naquilo que fazem dia a dia. Eles não têm suas mãos limpas,
porque seus corações não são puros (Salmo 15). Uma verdade chama outra verdade.
Onde habita o pecado, não há possibilidade de servir a Deus, nem pode haver
essa mistura de servir a Deus e ao mundo. Pode haver alguns sinais de serviços
feitos para Deus por fora, mas quando não é monitorado por um coração que teme
a Deus, todos os feitos externos estão apontando hipocrisias. A entrada do
pecado fez com que todo ser do homem fosse tomado para outro serviço, para
outro reino e outro senhor, visto que não há possibilidade de servir a dois
senhores. Saul a princípio parecia inteiramente disposto a servir a Deus, mas
assim que foi testado provou ser um ímpio carregado de egoísmo e de uma mordaz
perversidade.
Caro leitor, não há qualquer possibilidade
de servir a Deus enquanto o homem não for salvo. Jesus mostrou essa verdade de
forma doutrinária e prática para os judeus no cap. 8 de João. Nosso Senhor
deixou bem claro que eles, não obstante serem descendência física de Abraão,
não passavam de pobres escravos do pecado, assim como qualquer pagão do mundo. A
confissão de fé não fez deles pessoas melhores e dispostas às boas obras,
conforme Deus faz por meio dos crentes (Efésios 2:10). Nosso Senhor afirmou que
aquele povo carregado das tradições de Moisés, espiritualmente eram pessoas que
estavam aprisionadas nas masmorras do pecado e impossibilitadas de saírem por
si mesmas. Essas verdades foram como punhaladas em seus corações arrogantes,
mas nosso Senhor não os deixou nessa cegueira, não obstante o fato que eles
queriam matá-Lo.
Oh, quantos em nossos dias pensam que,
porque afirmaram ser crentes, que um dia fizeram uma decisão por Cristo, são
automaticamente filhos de Deus e herdeiros do céu. Mas o fato é que a maneira
de viver prova que servem ao pecado e ao diabo. Em nada são diferentes dos
pagãos que vivem nas tribos e noutros lugares onde praticam atos abomináveis.
Que diferença faz se servem ao pecado? É a mesma coisa, pois estão indo para o
mesmo destino. Muitos carregam o nome de crentes, mas não toleram os cultos,
não toleram o aprendizado da Palavra; não ensinam aos seus filhos o temor de
Deus, nem testemunham um viver diferente no meio daqueles que de fato são
ímpios. Veja como negam a Cristo no viver! Vejam como estão sempre dispostos,
animados para o futebol, para o descanso físico, para toda e qualquer
atividade. Mas não são vistos em reuniões de oração e na disposição para
evangelizar os perdidos. Que diferença há entre o paganismo cru dos lugares
remotos deste planeta, para o paganismo travestido de cristianismo nos grandes
centros?
Não há meio termo, pois servimos a Deus
ou servimos ao pecado. A mensagem da cruz é a única mensagem capaz de levar os
homens a reconhecerem sua tão vil condição e a necessidade que tem do Salvador
e Senhor para sua salvação eterna.
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