terça-feira, 16 de setembro de 2014

A INIMIZADE DO HOMEM CONTRA DEUS (13)



Mas, com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar desta cidade; com trevas, perseguirá o Senhor os Seus inimigos” (Naum 1:8).
   PROVADO NA CONSTITUIÇÃO PECAMINOSA DO HOMEM.
         Caro leitor, tomaremos a Palavra de Deus a fim de mostrar como, na prática, homens e mulheres são de fato inimigos de Deus. Já pudemos ver em Romanos 3 como Paulo mostra que a língua funciona como uma bomba que puxa a maldade do coração para fora. Não é em vão que Deus multiplica as ordens aos Seus filhos, a fim de que lancem fora, para longe essas maldades de suas bocas, a fim de que o novo homem em Cristo manifeste uma linguagem de amor, de respeito e de edificação, fazendo tudo isso no temor de Deus. É claro que uma boca usada continuamente para o mal está sinalizando que o coração não foi purificado e que a alma continua no pecado. Caro leitor, estejamos certos que no homem, o maior indicador da perversidade do coração e da real inimizade contra Deus é a sua boca.
         Os homens também provam sua inimizade contra Deus naquilo que fazem dia a dia. Eles não têm suas mãos limpas, porque seus corações não são puros (Salmo 15). Uma verdade chama outra verdade. Onde habita o pecado, não há possibilidade de servir a Deus, nem pode haver essa mistura de servir a Deus e ao mundo. Pode haver alguns sinais de serviços feitos para Deus por fora, mas quando não é monitorado por um coração que teme a Deus, todos os feitos externos estão apontando hipocrisias. A entrada do pecado fez com que todo ser do homem fosse tomado para outro serviço, para outro reino e outro senhor, visto que não há possibilidade de servir a dois senhores. Saul a princípio parecia inteiramente disposto a servir a Deus, mas assim que foi testado provou ser um ímpio carregado de egoísmo e de uma mordaz perversidade.
         Caro leitor, não há qualquer possibilidade de servir a Deus enquanto o homem não for salvo. Jesus mostrou essa verdade de forma doutrinária e prática para os judeus no cap. 8 de João. Nosso Senhor deixou bem claro que eles, não obstante serem descendência física de Abraão, não passavam de pobres escravos do pecado, assim como qualquer pagão do mundo. A confissão de fé não fez deles pessoas melhores e dispostas às boas obras, conforme Deus faz por meio dos crentes (Efésios 2:10). Nosso Senhor afirmou que aquele povo carregado das tradições de Moisés, espiritualmente eram pessoas que estavam aprisionadas nas masmorras do pecado e impossibilitadas de saírem por si mesmas. Essas verdades foram como punhaladas em seus corações arrogantes, mas nosso Senhor não os deixou nessa cegueira, não obstante o fato que eles queriam matá-Lo.
         Oh, quantos em nossos dias pensam que, porque afirmaram ser crentes, que um dia fizeram uma decisão por Cristo, são automaticamente filhos de Deus e herdeiros do céu. Mas o fato é que a maneira de viver prova que servem ao pecado e ao diabo. Em nada são diferentes dos pagãos que vivem nas tribos e noutros lugares onde praticam atos abomináveis. Que diferença faz se servem ao pecado? É a mesma coisa, pois estão indo para o mesmo destino. Muitos carregam o nome de crentes, mas não toleram os cultos, não toleram o aprendizado da Palavra; não ensinam aos seus filhos o temor de Deus, nem testemunham um viver diferente no meio daqueles que de fato são ímpios. Veja como negam a Cristo no viver! Vejam como estão sempre dispostos, animados para o futebol, para o descanso físico, para toda e qualquer atividade. Mas não são vistos em reuniões de oração e na disposição para evangelizar os perdidos. Que diferença há entre o paganismo cru dos lugares remotos deste planeta, para o paganismo travestido de cristianismo nos grandes centros?
         Não há meio termo, pois servimos a Deus ou servimos ao pecado. A mensagem da cruz é a única mensagem capaz de levar os homens a reconhecerem sua tão vil condição e a necessidade que tem do Salvador e Senhor para sua salvação eterna.

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