domingo, 21 de setembro de 2014

A GRAÇA E O JUÍZO DA PALAVRA



Todos falavam bem Dele, e maravilhados com as palavras de graça que saíam de sua boca, diziam: Não é este o filho de José” (Lucas 4:22)
         Caro leitor, quando acerca dessa experiência tida por nosso Senhor em Nazaré, certamente brilha perante nossos olhos o ensino claro da depravação total. Notemos bem que nosso Senhor entrou numa Sinagoga em pleno sábado. Era como se Ele tivesse entrado numa Escola dominical a fim de participar do culto. Aparentemente era um belo culto, todos estavam ali para aprender dos ensinos das Escrituras; todos queriam ouvir belas palavras de amor, consolo e promessas. Jesus como homem era um judeu e amava Seu povo. Ele era bem conhecido de todos, porque foi criado em Nazaré. Agora estava ali assentado e de repente, para a surpresa de todos deixa de ser um mero ouvinte e toma a frente para dirigir a Palavra.    Que momento que parecia tão abençoado! Aqueles ouvintes pareciam tão atentos! O Senhor abre a Bíblia e no livro do profeta Isaías começa a mostrar a lição acerca do Messias prometido. Que momento maravilhoso, pois aquele povo parecia beber daquelas palavras! Eles estavam espantados com as Palavras graciosas que saíam da boca do Senhor. Eles estavam como que dizendo: “Ah, como esse homem é maravilhoso; Como ele fala bem e como suas palavras são belas!” Eles queriam ouvir mais, pois tudo indicava que eles estavam famintos pela verdade e que o Senhor receberia honras e aplausos deles.
         Mas quanto engano! Aquele “papel” da aparência religiosa apenas escondia seus corações malignos e corrompidos. Eles frequentavam a sinagoga apenas para manter suas tradições e encobrir seus pecados. Eram apenas religiosos, mas não salvos; mostravam fervor apenas na aparência, mas encobriam seus corações e a disposição assassina de levantar contra todos os que se levantassem contra essas tradições, mesmo que usassem as Escrituras. Assim que nosso Senhor abriu mostrou-lhes que o Deus de Israel era o Deus que amava pecadores gentios, e que estendia Suas bênçãos às pessoas de outras nações, assim como ocorreu nos dias de Elias e Eliseu, então nosso Senhor estava no meio de verdadeiras “feras” religiosas que estavam prontas para matar o Senhor. Só não fizeram porque não havia chega Sua hora ainda.
         Caro leitor, quanto somos enganados com a aparência religiosa! Sempre pensamos que o fato de um grupo estar com suas bíblias, cantar hinos e apreciar belas mensagens, realmente estamos diante de verdadeiros crentes. Muitos chamados religiosos e “crentes” estão apenas disfarçados em suas igrejas; muitos são tradicionais na aparência; muitos gostam de ouvir boas pregações; muitos têm suas mensagens preferidas e aplaudem aqueles que falam bonito e pregam “boas” mensagens que tanto lhes agradam. Mas quando a Palavra de Deus chega para rasgar tudo isso e mostrar que no coração estão longe do Senhor e que são orgulhosos e atrevidos no íntimo; quando a verdade chega mostrando que vieram de Adão caído e que precisam se arrepender e se converter a Cristo para serem salvos, então logo desperta sua fúria e se levantam contra os verdadeiros arautos do evangelho.
         Caro leitor estamos vivendo em dias de “camuflagem religiosa”. Muitos têm tomado esse sistema evangélico moderno, a fim de ocultar seus corações amantes do pecado, do mundo e odiadores de Deus. Muitos estão aptos para gastar seus recursos a fim de ouvir mensagens agradáveis e que fazem cócegas em seus ouvidos. Precisamos de um grande despertamento! Carecemos de homens e mulheres humilhados, que chegaram ao pó e desespero! Precisamos ver homens e mulheres santos, piedosos no viver e que provam isso pela santidade de vida.
         Que o Senhor em Sua compaixão derrame do céu Sua gloriosa Palavra e venha trazer dias preciosos em Sua visitação!

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