“Curai enfermos,
ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes,
de graça daí” (Mateus 10:8).
Caro
leitor, creio que na introdução pude deixar bem esclarecido os motivos que me
levam a pregar sobre esse tema. Não importa o que pensam ou falam, mas sim a
verdade que o evangelho bíblico é perfeito em sua soberana atuação na salvação
do perdido. Claramente vemos que nosso Senhor não tinha como objetivo perpetuar
algo que passa e que é vencido pelo pecado e pela morte. Nosso Senhor deixa bem
claro que Sua vinda ao mundo tem como meta salvar perdidos e essa salvação é
perfeita em todos os sentidos, por isso satisfaz o coração.
É meu
trabalho agora entrar nos pormenores dos quatro tópicos mostrados no verso 8 de
Mateus 10: A cura física, a ressurreição dos mortos, a purificação e expulsão
de demônios. Vejo que essas quatro funções correspondem exatamente com aquilo
que a salvação em Cristo opera em cada pecador que se arrepende e de coração
confia no Senhor e Salvador. Notemos bem que as duas primeiras tratam do pecado
e seus efeitos terríveis no aspecto físico aqui e para sempre – as enfermidades
e a morte. A terceira e a quarta tratam da parte espiritual, pois lida
diretamente com o pecado e com satanás e suas hostes malignas, que operam neste
mundo, tendo em vista o sofrimento eterno das almas.
Quero
tratar agora sobre as enfermidades: “Curai
enfermos...”. É óbvio que esse o assunto mais importante, do ponto de vista
deste mundo. Nossos corpos são os principais instrumentos que refletem
imediatamente os efeitos terríveis do pecado. Entramos neste mundo para morrer
e os perigos dessa morte física ocasionam perturbações e lutas no mundo
inteiro. Não há idade, nem riquezas, nem poder, nem qualquer vantagem aqui que
possa oferecer segurança contra as enfermidades. Nossos corpos são habitação do
pecado, por essa razão já entramos no mundo, fadados ao sofrimento, angústia,
tristeza, dores e finalmente o adeus a tudo e tudo aquilo que tanto almejávamos
possuir. Em muitos lugares no mundo os efeitos físicos do pecado são assustadores
e na história enfermidades tem dizimado populações inteiras.
Por essa
razão as multidões lutam contra isso; muitos gastam suas fortunas tendo em
vista a recuperação da saúde; milhares buscam solução por meio de curandeiros e
outros meios; outros vão à busca de orações e assim muitos “atravessadores”
aproveitam da situação e assim fazem promessas de milagres, como vemos em
nossos dias. Nesse aspecto nosso Senhor jamais ignorou o choro e a angústia da
multidão sofredora, pois por onde passava Ele derramava Seu bálsamo de amor e
de bondade, mitigando as dores e trazendo alívio às multidões tão sofredoras.
Ele mesmo habitava num corpo fraco e cheio de dores; Ele mesmo carregou esse
fardo pesadíssimo de enfermidades até à cruz.
Nosso
Senhor até hoje tem mostrado Seu maravilhoso favor e bondade pelos povos. Não
somente os crentes sabem disso, também milhares de pessoas não salvas têm
experimentado esse cuidado de Deus por meio de médicos, de remédios, de oração
respondida e outros meios. Não desconsideramos isso, porque toda boa dádiva e
todo dom perfeito vêm do alto. Mas a pergunta é esta: Tem uma solução
definitiva para as enfermidades? Será que elas podem ter um fim? Será que pode
o pecador ter um consolo, de que um dia estará para sempre livre dessas
perturbações físicas?
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