quinta-feira, 25 de setembro de 2014

MARAVILHOSA RESSURREIÇÃO (2 de 24)



:“...e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44)
   INTRODUÇÃO:
         Caro leitor, já dei a introdução acerca desse assunto tão precioso aos corações daqueles que um dia foram visitados pelo poder da graça salvadora. Os santos são os herdeiros da ressurreição; neles habita o Espírito de Cristo, por esse fato estão absolutamente selados para esse grande dia; eles ainda habitam nesse corpo da corrupção e da humilhação; por fora sentem o impacto das paixões e da morte, mas por dentro brilha a luz da esperança, porque aguardam ansiosamente as perfeições conquistadas por Cristo. Nosso Senhor afirmou quatro vezes no texto de João cap. 6: “...e eu o ressuscitarei no último dia”, indicando assim a grandeza tanto atual como eterna dessa salvação tão poderosa. Mas, acima de tudo todo meu esforço tem como objetivo levar os santos a entenderem o quanto essa ressurreição para um corpo perfeito, esperança tão aguardada pelos santos tem um sabor de bênção neste mundo.
         A primeira lição que vai ser despontada agora é que neste mundo vemos UM CENÁRIO SOMBRIO. Tudo isso é causado pela presença da terrível e poderosa morte. Ela é a mostra venenosa de tudo o que o pecado pode produzir; ela aparece em cena para desligar e apagar de uma vez tudo que é vida; ela entrou para mostrar até mesmo na criação que o pecado trouxe miséria, luto, dor, gemido, aflição, desespero e trevas. Caro leitor, o fundamento deste mundo é isso aí. Quanto engano enche os corações dos homens quando pensam que o firme fundamento desta vida está na obtenção de coisas como dinheiro, sexo, bens, amigos e saúde. Para os homens e mulheres mundanos eles devem lutar e trabalhar para a obtenção dessas coisas. Mas a verdade é que isso não passa de uma mera candeia acesa na escuridão; a estrutura deste mundo é a morte. Entramos neste mundo para fazer duas coisas apenas: pecar e depois morrer.  Fugir dessa realidade é transformar o viver em loucura; não encarar isso é completa insensatez, porquanto o modo de vida será pautado em engano e cegueira. Para Herodes a vida consistia em ter dinheiro, paixões e ser aplaudido e conhecido como um deus. Mas assim que a morte chegou de forma repentina, eis que a realidade despontou ali. Herodes não passava de  um pobre verme que partiu deste mundo.
         Caro leitor, devemos estar continuamente aptos para reconhecer que a realidade desta vida só pode ser vista e entendida à luz daquilo que a Palavra de Deus nos mostra. Quando a morte chegou e assaltar a família de Jó, eis que ela simplesmente rasgou o véu da prosperidade e das bênçãos materiais, a fim de mostrar que a realidade da vida está na presença daquilo que o pecado trouxe. Ela chega para desfazer as festas, assim como enlutou a vida de Noemi e de suas duas noras (Rute 1); foi embora toda esperança de uma vida próspera e feliz, deixando três mulheres jogadas ao desamparo. A morte chega para desmanchar aquilo que pensamos seguro de vida. Meditemos na vida de Jacó. Percebemos que Raquel era sua amada e que ele a queria acima de tudo (Gênesis 29), mas assim que a morte tirou a vida daquela que era tudo para ele, o viver de Jacó foi carregado de tristezas e angústia, fazendo com que ele se apegasse aos dois únicos filhos que ela havia lhe deixado – José e Benjamim.
         Caro leitor, somente crentes como Jacó podem perceber essas coisas. Homens como Esaú veem a vida de outra maneira. Para eles a morte chega sim, mas em nada ela é ameaçadora, pois para o ímpio nada pode romper com a tão sonhada prosperidade. O sonho de Esaú era ser um príncipe e fundar uma dinastia de reis e de príncipes (Gênesis 36). Não sabia ele que tudo não passava de orgulho carnal; que aquela prosperidade seria para sempre atirada na cinza, devido a Ira de Deus contra os edomitas.
         Meu caro leitor, se seus olhos não miram a ressurreição, a vida aqui será apagada e logo a morte chegará para mostrar o destino cruel e amargo que aguarda aqueles que não conhecem a Cristo Jesus o Salvador e Senhor. O ponto final chegará para esta vida passageira, para dar lugar às cenas de terrores que jamais acabarão.

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