:“...e eu o
ressuscitarei no último dia” (João 6:44)
INTRODUÇÃO:
Querido
leitor voltemos nossos olhos para essa impressionante declaração do Filho de
Deus. Sei que preciso pregar sobre o tema abordado por Cristo quatro vezes no
cap. 6 – a ressurreição. Quero mostrar a todos meus leitores o quanto esse
assunto não somente é precioso, como também é prático e oportuno para nosso
viver neste mundo; pretendo mostrar a todos o quanto a ressurreição é a única
maneira de viver que traz ao mundo uma atmosfera diferente, de vida, de
alegria, contentamento e felicidade, justamente porque ao declarar que Ele vai
ressuscitar os santos, nosso Senhor mostra que Ele trouxe o triunfo contra
todos os inimigos aterrorizantes que dominam este mundo. Cristo abriu o cenário
eterno e mostra os encantos da ressurreição por meio dos santos neste mundo. Mesmo
vivendo aqui estamos envolvidos num ambiente de glória, onde mesmo a escuridão
e nossas fraquezas jamais podem impedir que experimentemos neste vale o que
teremos em perfeição na gloria. Também, devemos lembrar que o mundo amaldiçoado
pelo pecado e cercado pelo poder da morte é nosso lugar de peregrinação, por
isso cada crente deve irradiar os fachos de luz da ressurreição. Com a presença
dos herdeiros da ressurreição este mundo pode respirar um pouco a atmosfera
doce, santa e suave, o ambiente perfeito da Nova Jerusalém.
Afinal,
como pode acontecer isso? Como pode haver vida onde há morte? O que vemos ao
nosso derredor são cenas horripilantes dos trágicos resultados do pecado. O que
vemos são vozes da morte transmitindo aquilo que os homens têm em seus
corações, conforme está escrito em Romanos 3:13: “A garganta deles é sepulcro
aberto...”. Neste mundo os túmulos espirituais estão abertos exalando o
mau cheiro do pecado e da morte. Ah! Como isso é terrível aos ouvidos santos!
Ah! Como isso constitui um cenário de horror e de destruição! Ora, os filhos da
ressurreição foram postos neste mundo para trazer o perfume do céu à terra e
por onde eles andam devem exalar esse bom cheiro da presença Daquele que
ressuscitou dentre os mortos e é Ele quem habita em nós.
Caro
leitor, eu sei que não é possível anular os efeitos da morte neste mundo, pois
o salário do pecado sempre foi e será a morte (Romanos 6:23). Não fomos
chamados para amordaçar a morte e aprisionar satanás, pois somente o poder do
Senhor Jesus é que fará isso no tempo já marcado por Ele (Apocalipse 20). Mas,
eis que a graça sempre outorgou bênçãos a este mundo com a presença dos santos.
Não obstante a corrupção generalizada nos corações daqueles líderes políticos,
Babilônia pode respirar a atmosfera da ressurreição com a presença de Daniel e
seus amigos. Visto que as marcas da ressurreição estavam timbradas no viver de
José, então o Egito e o mundo puderam inflar seus pulmões com um cenário de
bênção e de prosperidade (Gênesis 41). Por onde passam os herdeiros da
ressurreição, eles agem como canos ligados do céu, a fim de trazer esse santo
oxigênio ao mundo.
Então,
ao introduzir esse tema tão precioso, digo e afirmo que a fumaça do inferno
vista no evangelho moderno tem sufocado este mundo. Onde estão os santos? Será
que estão correndo à busca dos prazeres daqui? Será que estão em franca
infidelidade ao Senhor? Ou será que são ímpios vestidos de crentes? O fato é
que por todos os lugares vemos podridão, até mesmo em ambientes evangélicos. O
que está acontecendo? Não há nenhum sinal desse doce perfume que emana das
perfeições da Nova Jerusalém! O que vemos é que os perversos estão se
multiplicando; que não há sinal de homens e mulheres piedosos; que são
pouquíssimos os que vivem em santidade. São milhares os que professam ter
Jesus, mas é só profissão de fé e não algo do coração, pois no íntimo aborrecem
o Senhor.
Você
caro leitor é um filho da ressurreição? Tem no corpo a marca do sofrer, mas tem
no coração as marcas da esperança da glória?
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