"Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e
vede, perguntai pelas veredas antigas: qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para as vossas almas;
mas eles dizem: não andaremos." Jeremias 6:16.
A BENÇÃO DAS
ANTIGAS VEREDAS: (sétima).
Caro leitor, prossigo em mostrar o que significa a verdadeira paz achada no bom caminho por aqueles que
marcham vitoriosamente rumo ao céu. Já pudemos ver que essa paz difere da paz com Deus, a qual é dada
definitivamente na salvação do pecador, conforme vemos em Romanos 5:1 e Salmo
32:1e2. Meu propósito é mostrar a paz de Deus desfrutada ao longo do caminho
rumo ao lar celestial. O grande Salvador e Senhor diz que essa é a preciosidade
achada por aqueles que andam pelo caminho estreito.
A verdadeira paz não é aquela que
advém do programa enganoso deste mundo. Normalmente os homens sentem paz quando tudo ao seu
derredor parece ser maravilhoso e confortável. Normalmente os homens consideram
que é motivo de plena confiança quando sentem que há um muro de proteção ao seu
derredor. Eles fabricam com suas mãos uma fortaleza de proteção contra as
calamidades. Para eles essa muralha que cerca suas vidas é erguida com
dinheiro, saúde, amizades, religião, descanso físico e outras coisas tão
buscadas pela natureza corrompida. Nos dias do profeta Isaías Deus chamou a
atenção do povo judeu contra essa inútil confiança. Ora, eles se afastaram do
Senhor e se sentiam amparados em seus próprios meios de defesa. Mas eis que o
Senhor os adverte para que eles encarassem seriamente a inutilidade das suas
invenções. Em Isaías 22:8-11 podemos ver onde aquele povo punha sua confiança:
Na fonte de defesa: as “armas de guerra” (verso 8); Na provisão diária: “o
reservatório de água” (verso 11); Na fonte de proteção: “Os muros fortalecidos”
(verso 10). Tudo parecia ser motivo de alegria, amém e aleluias! Porém, não
passava de ser fruto de corações endurecidos, arrogantes e presunçosos. Veja a
maneira como Deus chama a atenção ao pecado daquele povo: “... mas não cogitais
de olhar para cima, para aquele que suscitou essas calamidades, nem considerais
naquele que há muito as formou” (verso11).
Quão iludido é o coração do homem!
Quando pensa que está tudo em paz e segurança, eis que lhe sobrevém repentina
destruição (1Tessalonicenses 5:3). Por quê? Simplesmente ignora a mão forte e
poderosa lá do Alto e sublime trono (Isaías 57:15). Deus sabe como acabar com
as festas mundanas; aquilo que parece ser paz aqui estoura facilmente como
bexigas. Não se estabelece uma vida forte, salutar e confiante andando na
iniqüidade. A verdadeira paz não é como gelo exposto ao sol, ou como a fumaça
que logo se dissipa. Estava tudo muito bem, em paz e agradável para Belsazar na
sua festa pagã, até que o Senhor fez com que toda algazarra e luxúria fossem
transformadas em terror com aquelas três palavrinhas só, escritas
sobrenaturalmente na parede (Daniel 5).
Tendo essas verdades expostas perante
nosso entendimento, resta que agora seja descrita em singelas palavras o que significa
a paz de Deus que habita num coração de fato convertido. Meu espaço
está terminando para os propósitos dessas meditações diárias, mas preciso
chamar sua atenção para o fato que o mundo religioso de hoje ocupa-se em
aumentar a dose da falsa paz nos corações com suas vãs promessas de uma vida
melhor, confortável e próspera neste mundo. Eles estão fazendo isso até mesmo
usando o nome de Deus.
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