“Curai enfermos,
ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes,
de graça daí” (Mateus 10:8).
CURAI OS
ENFERMOS:
Caro
leitor, na meditação de ontem procurei mostrar como as enfermidades são, não
somente a prova clara em nossos corpos mortais do efeito aterrador do pecado,
como também é a ameaça para lançar homens e mulheres, tirando-os deste mundo e
levando-os à eterna destruição. Mas hoje quero destacar biblicamente o fato que
o pecado é a causa das nossas enfermidades. Elas não vieram das mãos santas e
benditas do Criador. Fomos nós que decididamente em Adão ouvimos a voz da
serpente e achamos que satanás fosse melhor do que Deus. E assim assinamos um
contrato eterno com o pecado, para seguir o mal em desobediência a Deus, e nem
sequer meditamos nas suas terríveis consequências.
Então caro
leitor, consideremos o fato que as enfermidades são apenas as manifestações externas
daquilo que ocorreu interno. É claro que morte espiritual foi imediata, mas os
efeitos foram sentidos em nosso corpo: “No
suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste
formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gênesis 3:19). Que humilhação o
pecado trouxe aos nossos corpos! Aquilo que fora feito perfeitamente, estava
agora contaminado pelo mal que partiu de nossos corações. Agora não mais
vislumbrando o Criador em Sua face de bondade e de amor. Agora o homem é
confinado ao pó; passa a ser escravo, dependendo do próprio pó para sua
sobrevivência. Agora não é mais a coroa da criação, mas sim um pobre errante,
vagando no mundo e desprezado pela própria natureza.
Ora, não é
assim que vivemos neste mundo? Entramos aqui a fim de lutar para não morrer;
nossa esperança está no pó, nossos olhos miram as promessas de satanás, aquele
que elegemos como nosso príncipe, para que ele venha nos fazer felizes em nossa
breve estada aqui. Ó que curso terrível é o curso deste mundo tenebroso! Nem
sequer a luz da criação perfeita temos mais, porque vagueamos nas trevas à
espera de dias melhores, quando os sinais da morte golpeiam nossos corpos e
anunciam que o fim virá.
Mais do que
isso, digo que as enfermidades são inúmeras e aterrorizantes. O mundo inteiro
se agita para lutar em vão para erradicar as enfermidades. Mas elas estão aí
indicando o quão medíocres são os homens; quão inúteis são na face da terra;
que seus esforços são em vão e que não merecem estar aqui. Eis aí a maldição do
pecado! Eis que as nações trabalham inutilmente, porque estão lutando contra
Deus e contra uma criação que foi atirada a um sistema vaidoso e inútil. No
pecado tudo funciona sem razão, pois não tem em vista a glória e honra Daquele
que criou todas as coisas.
Eis aí a
triste história dos homens. Cada geração que entra neste mundo carrega consigo
as mesmas intenções que as outras gerações tiveram – viver na vaidade. Este
mundo não passa de ser a tentativa de satanás em manter homens e mulheres
ocupados, entretidos com as alegrias e prazeres. Mas mesmo assim a multidão não
percebe que esses prazeres escondem milhares e milhares de perigos. A alegria
de hoje pode ser a última luz acesa, pois a ambiciosa morte está por perto,
pronta para dar o golpe fatal.
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