sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A DIFERENÇA ENTRE A IGREJA E O MUNDO (14 de 17)



Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19) UM POVO DE ORIGEM DIVINA: “...que somos de Deus...”
         Caro leitor, dentro de tantas limitações tenho me esforçado para explicar o fato que a igreja de Deus é constituída de um POVO FELIZ. À luz das Escrituras vemos como essa verdade está estampada na linguagem exortativa e ilustrativa. Mas precisamos seguir sempre a linguagem que somente a verdadeira fé pode entender, caso contrário veremos como a igreja é pulverizada desse sistema carnal e emocional de culto, destituída da verdade, como está acontecendo em nossos dias. A vida cristã não está limitada a uma reunião, mas envolve a vida cristã no dia a dia; os genuínos crentes devem saber que eles foram chamados para ser um POVO FELIZ, mesmo debaixo das dificuldades e longe daquilo que o mundo tanto busca. O Senhor é o Guia do Seu povo, e à semelhança de Israel caminhamos por ermos e valados nesse deserto abrasador de um mundo que jaz no maligno.
         Agora é o momento de considerar a segunda parte do verso em pauta: “...e que o mundo inteiro jaz no maligno”. Que distinção! Note como a Bíblia mostra a felicidade habitando no meio da miséria! Esse contraste está longe da visão zombeteira do carnal e mundano, pois não podem enxergar a vida à luz da revelação bíblica. Como pode homens como Paulo e Silas presos e ao mesmo tempo com seus corações radiantes de felicidade em Cristo? (Atos 16). Como podem os exilados de Israel ser solicitados a cantar as canções de Sião, a fim de alegrar os corações daqueles que os levavam prisioneiros? (Salmo 137). Ora, com o avanço da mentirosa mensagem do evangelho da nova era, parece que o cântico mundano tem silenciado os santos e apagado o cenário celestial na terra.
         Mas os fatos permanecem conforme aquilo que a Palavra fiel nos apresenta: “...o mundo inteiro jaz no maligno” e os crentes sabem disso, da mesma maneira que eles sabem que pertencem a Deus. Amado leitor encaremos o mundo pela fé bíblica; fujamos daquilo que parece feito de ouro, mas que não passa de pintura que satã faz do seu amplo mercado de escravos. O que podemos ver de agitação, não passa de um trabalho feito pelo espírito que opera nos filhos da desobediência (Efésios 2:2); são homens e mulheres trabalhando como escravos na construção dessa grande babilônia fadada ao juízo. Quando realmente encaramos as coisas do ponto de vista da verdade que nos foi entregue, não tarda para que logo entendamos que o mundo inteiro não passa de defuntos que andam a serviço das trevas. O termo “jaz” mostra isso. Satanás tem esse imenso cemitério nas mãos e com poder mecaniza elementos sem a vida de Deus e concede poderes seus para que operem no mundo o que ele realmente quer. Quando visitamos um cemitério e olhamos os túmulos, normalmente vemos escrito: “Aqui jaz os restos mortais de fulano”. Quando olhamos o mundo com os olhos da fé bíblica podemos ver escrito bem na porta de entrada “Este é o mundo que jaz no maligno”.
         Realmente, essa visão só pode ser entendida e compreendida pelos que creem, do contrário este sistema mundial será visto como um lindo lugar, adornado de joias e de relíquias; será visto como o lugar ideal para se viver, porque sem a visão dada pelo Espírito de Deus, o mundo será visto externamente. Toda sua liderança tão perversa está oculta; nem mesmo os mais cultos e os mais poderosos conseguem enxergar os poderes terríveis que controlam este sistema mundial. Satanás se esconde neste mundo; ele se disfarça bem e permanece realizando seu trabalho tão homicida, na tentativa de construir seu império tirânico, tendo em vista ser igual a Deus (Isaías 14).
         Não há outro que possa arrancar os pecadores dessa tão poderosa escravidão, senão Cristo Jesus. O Senhor enfrentou esses cruéis inimigos e os derrotou na cruz e na ressurreição. Por isso pode perfeitamente estender Sua mão, a fim de livrar homens e mulheres que estão nesse cativeiro, sob o poder da morte e condenados à perpétua perdição.

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