“Sabemos que somos de Deus e que o mundo
inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19) UM
POVO DE ORIGEM DIVINA: “...que somos de Deus...”
Caro
leitor, diante de tantas maravilhas gloriosas e eternas reveladas ao povo
salvo; diante de tantas joias de santidade que ornamentam a igreja e que
mostram o quanto ela é bela e majestosa, porque Cristo a tornou assim, a igreja
deve sair de sua obscuridade; deve deixar a mediocridade e mostrar ao mundo o
quanto ela é santa e triunfante. A igreja hoje está cercada pelo sistema
religioso deste mundo e várias filosofias e heresias que perturbaram os santos
no passado, agora foram erguidas da cinza e de seus túmulos e de novo estão
batendo nas portas e ganhando a simpatia dos chamados evangélicos. Por essa razão,
tudo hoje mudou em termos de louvor, porque o estilo sensual de louvor deste
mundo ocupou o lugar do verdadeiro culto. Agora vemos o quanto os ímpios estão
declarando que louvam a Deus de uma forma melhor que os crentes faziam
antigamente.
Mas eu quero
prosseguir dizendo que a verdade do evangelho deve ser o combustível celestial
para promover os santos a serem diferentes neste mundo. A igreja não deve ser
parecida com o mundo; a igreja deve ser diferente, se almeja glorificar a Deus.
Nunca e jamais o Senhor da glória há de aceitar louvores e serviço dos infiéis.
Os homens no pecado nada têm para oferecer a Deus; em seus corações eles
escondem e nutrem tremendo ódio do Senhor. Deus ergueu os santos para que eles
andem enfeitados das joias da graça, compradas com o sangue de Cristo (Salmo
110:3). Somente os salvos podem transmitir temor no viver; somente os justos
podem comunicar ao mundo a justiça de Cristo; somente os santos podem trilhar
esse caminho de pureza e retidão. Caro leitor, essas coisas são desconhecidas
para este mundo vil; os crentes só podem ser úteis nesta vida se corajosamente
estiverem dispostos a agradar a Deus. A igreja não foi chamada para fazer o que
o mundo quer; não foi sacada do mundo, a fim de ajuntar com o mundo e publicar um
evangelho socialista e humanista. A igreja nunca foi motivo de festa para os
mundanos; a igreja sempre foi e será desprezada e perseguida por aqueles odeiam
Cristo (João 15:21).
Semelhantemente,
a igreja também foi chamada a considerar a guerra que enfrenta na jornada rumo
ao céu. O que vemos hoje é um povo chamado crente que ergueu a bandeira branca
da paz com este sistema ímpio e profano. Ora, isso é realmente assustador,
porque o mundo não segue a mesma rota dos crentes. Os mundanos adoram o caminho
largo e não querem nem podem deixar esse caminho de prazer, luxúria,
incredulidade, sarcasmo, idolatria, malícias e maldades. Os crentes, pelo
contrário, tomaram o caminho estreito, no qual poucos são os que andam por ele
(Mateus 7:13 e 14). Os mundanos pulam e fazem suas festas neste “Egito”
condenado. Caro leitor temos nosso General que vai à frente do Seu povo; que
nos conduz pelas veredas, valados e montanhas; estamos indo sob o santo zelo da
liderança do Senhor para o céu. Não fomos chamados a olhar para os lados; não
fomos convocados para invejar dos arrogantes e maus. O Senhor nos chamou para
encarar a glória eterna lá adiante e não sabemos quantos km temos pela frente.
Fomos chamados para empunhar a espada do Espírito e assim lutar contra nossos
inimigos invisíveis (Efésios 6 a partir do verso 12).
Caro
leitor, você pode compreender essas coisas? Estamos cercados pelo espírito
ecumênico dos últimos dias; estamos encurralados e sitiados por inimigos
cruéis, ardilosos e aparentemente espirituais. Voltemos à santa Palavra!
Tomemos posse daquilo que somente a fé verdadeira pode apossar-se.
Retornemo-nos à simplicidade de Cristo, até que vejamos nosso Senhor e Rei face
a face! Um dia deixaremos definitivamente essa esfera passageira; sairemos de
uma vez por todas desse “campo minado”; um dia deixaremos para sempre este vale
de dor e gemido, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Aqui não é nosso
lar, somos peregrinos num ambiente hostil onde nosso Senhor jamais encontrou
repouso. Avancemos um pouco mais e logo chegaremos lá!
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