terça-feira, 3 de setembro de 2024

MARAVILHOSA GRAÇA SALVADORA (3)


Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Isaías 55:1)

MARAVILHOSA GRAÇA QUE DIRIGE-SE A TODOS: “...Todos vós…”

Pudemos ver que a maravilhosa graça ultrapassa todo conceito nacionalista que os judeus tinham acerca da lei. A lei de Deus não interrompeu o propósito eterno de Deus em oferecer a cristalina água que vem da fonte celestial aos povos (Apocalipse 22:1). A lei veio realizar sua função de mostrar o pecado e mostrar com perfeito trabalho, a fim de que o mundo possa contemplar o Cordeiro que veio tirar o pecado. As tábuas da lei foram quebradas no Monte Sinai, mas no Monte do Calvário Deus esmagou Seu Filho, para que se tornasse Ele a suficiente salvação aos povos.

Também segue a promessa feita na aliança com Abraão (Gênesis 12). Naquele tempo Deus estava chamando as nações à existência. Famílias separadas formavam as nações e a mentalidade que dominava os homens e prevalecia o orgulho deles era esse conceito de ter mulheres com muitos filhos, formando nações poderosas, como foi o caso de Esaú. Muitas daquelas famílias e tribos existentes nos dias de Abraão formaram poderosas nações.

Mas Deus chamou Abraão porque, Abraão seria o pai na fé de multidão. Em Abraão Deus mira nações no mundo inteiro. É lógico que Ele não tinha nem tem a intenção de salvar todas as pessoas de todos os povos, mas sim salvar milhares que são chamados dentre os povos (Apocalipse 5:9 e 10). Que maravilhosa lição ver Deus tomando homens para operar Seus planos traçados na eternidade e agora ordenados no tempo! Incrivelmente Deus utilizou e utiliza milhares de crentes e não crentes como servos Dele, a fim de que Seus santos e eternos objetivos sejam realizados. Patriarcas, profetas, reis, pagãos, escravos, poderosos, etc. são postos nessa batalha santa e até mesmo satanás entra nos planos de fazer com que a tão grande redenção seja alcançada.

Os olhos de judeus incrédulos não viram que ao chamar Abraão para ser o Pai das nações, Deus estava mostrando a inoperância da lei no sentido de dar salvação. Em Romanos 3 Paulo mostra que o evangelho veio anular toda arrogância dos judeus incrédulos, porque todos, tanto judeus, como gentios foram postos na balança da justiça e foram juntamente achados em falta. Uma leitura no capítulo 3 de João mostra como o texto fornece um tipo de degrau que transporta para as maravilhas que seguem em Romanos 4, 5 em diante.

Também segue o propósito eterno de Deus em Cristo. Em todo ensino do Velho Testamento não vemos o Cordeiro de Deus. Vemos em figura nos animais puros que eram usados pelos judeus para os sacrifícios sangrentos no altar de holocaustos, no Tabernáculo e posteriormente no Templo construído por Salomão. É no Novo Testamento que brilha o cenário de glória ao surgir do céu o Cordeiro de Deus. Ele veio para ser Ele mesmo oferta pelo pecado. Que apresentação feita pelo profeta João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Que maravilhosa notícia vinda na plenitude dos tempos! Mas antes de Sua vinda, temos que retornar 700 anos antes para vermos como em Isaías o mesmo Senhor, por boca de Isaías convida os que tem sede: “Ah! Todos vós que tendes sede, vinde às águas!”

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