sexta-feira, 21 de junho de 2019

O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (3)

             
“Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o Senhor viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça” (Isaías 59:15-18)
A NECESSIDADE DESSE SALVADOR.
        O Senhor também viu que não havia intercessor: “e maravilhou-se de que não houvesse um   intercessor”. Em tudo Deus provou nas Escrituras que não há possibilidade de achar neste mundo outro que possa tirar os perdidos da condição tão desesperadora onde o pecado lhes deixou. A resposta é clara e inequívoca: “Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). O mundo tenta desesperadamente mostrar seus próprios meios para solucionar os problemas dos homens e dizer a Deus que não precisa Dele. Para o mundo a solução está no mundo, por isso vemos luta por uma paz mundial; um desespero para trazer saúde lutar contra a miséria e pobreza. Nem precisamos dizer que todo esse esforço é em vão.
        Em sua luta o mundo só aumenta ainda mais seu desespero e amplia sua miséria. Os grandes líderes normalmente são homens perversos, injustos, sujos, profanos e avarentos; quando têm o poder nas mãos estão prontos para humilhar e destruir, a fim de tomar posse dos bens aqui. Por detrás de grandes políticos está a mão do inimigo e destruidor. Se houver alguém na terra que busca o bem-estar da raça, tal pessoa é erguida por Deus em Sua misericórdia. A igreja de Deus sempre destacou em sua posição de justiça, retidão e liderança certa. José foi erguido por Deus para uma missão especial que livrou o mundo de então de uma grande fome. Ester foi elevada à posição de rainha e trouxe grande livramento para seu povo, para que não fosse massacrado pela intenção perversa de Hamã. Em tudo o mundo foi abençoado materialmente porque Deus se compadeceu e ergueu Seus servos, como Neemias, Daniel e outros como influência de justiça e retidão.
        Quero agora passar para outro detalhe importante que o texto acima nos fornece, porque o Senhor encontra Nele mesmo a solução certa: “pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação”. O que isso vem nos ensinar? A verdade é que não há força capaz de vencer e destruir o império do pecado. Lutar contra o pecado dentro do ambiente do pecado, é o mesmo que tentar achar recurso num defunto para livrá-lo da condição de morto. No veneno de uma víbora há o potencial ali para servir de antídoto contra o próprio veneno, mas não há poder no pecado para lutar contra o próprio pecado. Não há possibilidade de achar nas trevas alguma coisa que possa servir de luz.
        Durante anos satanás tem lutado para trazer confusão dentro do próprio evangelho, Tem surgido o evangelho que crê que Deus salva, mas o homem tem que fazer sua parte. O evangelho humanista que ensina o livre-arbítrio tem tentado mostrar que de Deus é a graça salvadora e do homem é a fé que salva no encontro com a graça. Quanta mentira! Que esperança há no homem? Se achar alguma disposição de ir para Deus, então anulemos a graça, porque a bíblia mostra que tudo é feito pela graça, até mesmo a condição de crer: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2:8). Se a fé é algo originado do homem, significa que todos têm fé, por isso todos têm que ser salvos. Ora, entendemos que a fé é algo tão cheio de atração para Deus: “grande é a tua fé!”. Se todos possuem essa fé então é sinal que nem precisa da graça, basta um pequeno toque de aviso e os homens crerão.
        O conquistador dos eleitos deve ser Ele, somente Ele, o único que pode realmente conquistar Seu povo. É seu braço forte que deve ser erguido; é Seu poder de vivificar mortos que deve ser exposto no mundo; é Sua palavra que deve ser forte para chamar as coisas que não existem, para a existência eterna. O pecado apagou tudo, destruiu tudo e trouxe esse estado de miséria e desespero. “Quem nos poderá salvar? Cristo que verteu Seu sangue!”

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