quinta-feira, 1 de junho de 2017

A HISTÓRIA DA NOSSA REDENÇÃO (14 de 14)



                  
“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; e tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2:13-15).
O GRANDE TRIUNFO DOS SALVOS: “E despojando os principados e...”
        O triunfo de Cristo na cruz, ao despojar os principados e potestades é o triunfo dos salvos neste mundo e para sempre. A derrota de todos os inimigos visíveis e invisíveis, os homens e anjos foi mostrada ali na cruz, porque publicamente os expôs ao desprezo. Como o Senhor fez isso? Ele simplesmente de uma forma que o mundo não esperava. Estava ali perante aquelas autoridades um homem completa e totalmente inocente; ele nem sequer deveria ser chamado à justiça, porque sua vida e suas obras provaram o quanto ele foi puro, sem pecado e cheio de um amor realmente demonstrado na vida e nos atos. Normalmente os inocentes se erguem nos tribunais, buscam advogados que os defendam e desafia a todos.
        Mas não foi essa a atitude do Senhor, porque sendo o Rei dos céus, nem sequer acenou para seus súditos para que eles viessem em seu socorro. Sendo ele o Filho de Deus, nem sequer buscou apoio do seu Pai eterno. Sua atitude foi de um silêncio impressionante, agindo como um cordeiro mudo perante seus tosquiadores. O santo silêncio do Senhor foi a poderosa arma que paralisou o reino das trevas, porquanto assim fez com que os inimigos aproveitassem da situação, ao vê-lo sozinho, como que desamparado e sem qualquer ajuda. Para o mundo Jesus foi uma presa muito fácil, e eles não sabiam que estava moendo o pão do céu, a fim de que ele fosse o pão da vida do seu povo. Foi assim que o mundo agiu perante o Justo Senhor, pois tomaram todos os caminhos da injustiça e todas as armas da crueldade contra o Filho de Deus.
        O que ocorreu ali foi que a justiça eterna venceu; a santidade derrotou a perversidade; o reino de Deus venceu o império das trevas, a verdade destruiu a mentira e a vida triunfou sobre a morte. Essas verdades são agora vistas no povo salvo que habita no céu e no povo salvo que ainda caminha nesta peregrinação terrena. A nossa história contada na cruz mostra que todos os salvos foram comprados por Cristo para Deus o Pai. Nem este mundo louco nem o diabo sabiam disso; o triunfo da cruz mostrou o quanto Deus o Pai, por meio do Filho estava resgatando seu povo eleito, e a prova está revelada em cada salvo. O pecado e seu reino de mentiras saíram perdendo e almas estão sendo arrancadas dos grilhões desse império de trevas.
        Nota-se essa verdade também, no fato que o mundo odeia com ódio cruel os santos. O mundo perverso há de mostrar sua antipatia e seu desejo de extirpar da face da terra os verdadeiros santos de Deus! Além disso, os santos estão marcados pela santidade, porque a salvação verdadeira os separou para viver sob o amor de Deus e para revelar neste mundo as maravilhas do céu na terra. A história da cruz declara que a graça de Deus está ativa; que brilha o reino do céu na terra por meio do povo salvo; que nada pode paralisar os santos; que o nome de Deus está sendo glorificado nos salvos, e que o ódio mortal dos perversos só tende a louvar a grandeza de Deus. Por fim, tudo está declarando a loucura do pecado, do mundo e do diabo, porque caminham velozmente para o lugar onde eles serão precipitados pela ira de Deus – o lago que arde com fogo e enxofre. Glórias, pois ao Cordeiro de Deus, o qual venceu e domina agora tudo e todos!

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