quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A FÉ VERDADEIRA (16)



“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize ó minha alma ao Senhor e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades”
(Salmo 103:1,2,3)
A VIDA DIRECIONADA PELA FÉ TRIUNFANTE:
         Prezado amigo leitor, na mensagem anterior esforcei-me para mostrar como o conhecimento do pecado no íntimo é salutar para a nossa humilhação e dependência de Deus. No texto bíblico a fé ordena a alma a lembrar como fora achada em seus pecados, e como o Senhor perdoou todas as suas iniqüidades. Pude mostrar alguns termos usados na bíblia os quais descrevem o horror da queda em Adão e como o pecado é revelado como realmente é. Faço isso, não somente porque o texto lido ordena que não nos esqueçamos de nenhum de Seus benefícios, mas também porque é o assunto mais esquecido e ignorado em nossos dias. O evangelho da fé fácil penetrou sorrateiramente nas igrejas e produziu mentes e corações vaidosos.
         Vou mais adiante à explicação da frase: “É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades”. A Palavra de Deus, no Novo Testamento mostra os resultados do pecado nas expressões usadas com respeito a situação dos homens no pecado. Deus comunica tais verdades a fim de que os crentes sejam mantidos em profunda humildade e dependência da graça no viver. Em Efésios 2:3 Paulo usa uma expressão chocante ao falar da triste condição em que os crentes foram achados quando estavam no pecado: “... e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais”. “Filhos da ira” revela o destino que aguarda os pecadores, mostra que os homens no pecado são motivos do ódio santo e eterno de Deus.
         Outra expressão usada também em Efésios, está no verso 2: “Filhos da desobediência”. Paulo está afirmando como era nossa atitude no pecado em relação a Deus e à Sua lei; como dávamos as costas para o Senhor e agíamos ignorando qualquer temor ao Onipotente. Todo verdadeiro crente sabe disso e pode testemunhar como foi sua vida no pecado.
         Cristo também chama os arrogantes judeus de “filhos do diabo” (João 8:44). Os homens fugirão de ouvir uma mensagem com um tema desse, mas nosso Senhor mostrou aquele povo rebelde que toda disposição deles não era de agradar a Deus, nem fazer Sua vontade, mas sim ao pai deles, o pai da mentira, para quem eles tanto se inclinavam em plena prontidão de obediência, estando mesmo dispostos a apedrejarem o Senhor Jesus.
         Prezado amigo, realmente desconhecemos a realidade do pecado no íntimo, mas Deus requer a sabedoria no recôndito, no profundo da alma (Salmo 51:6). A essência do pecado é orgulho próprio, não querer exaltar a Deus no viver. O pecado no íntimo elimina qualquer conceito de temor ao senhor (Salmo 14:1); faz do homem um arrogante e desaforado em relação a Deus. É o pecado no íntimo que fantasia a mente com vaidades, ilusões desta vida passageira.
         Eis aí meu amigo a causa da miséria humana! Nosso real problema não é de ordem financeira, nem física, nem social. Nosso problema é chamado de pecado! Os crentes tendem a esquecer esse fato, por essa razão o texto diz: “... e não te esqueças...!” Não existe pecador melhor do que outro. A alma arrependida vai a Cristo em busca do perdão e purificação, e não em busca daquilo que tanto a natureza carnal e mundana procura. Não esqueçamos que Cristo veio ao mundo buscar e salvar perdidos (Lucas 19:10), e a mensagem do evangelho proclama essa maravilhosa salvação a todo que confessar a Cristo como Senhor. Meu amigo, você quer conhecer o Deus da Bíblia? Então achegue-se a Ele com profunda humilhação, reconhecendo seus pecados e invocando Seu Nome para ser salvo!

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