terça-feira, 20 de novembro de 2012

O VERDADEIRO INIMIGO IX




“Se confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
O PODER ESCRAVIZADOR DO INIMIGO (terceira)
Amigo leitor retomo o assunto a respeito do poder escravizador do pecado. Que a luz a respeito desse assunto conforme apresentam as sagradas letras venha a clarear sua mente a fim de que você possa conhecer todo o amor de Cristo que venceu o mal.
Quero lhe apresentar outro firme argumento a respeito da escravidão ao pecado. Digo e afirmo que é uma escravidão eterna. Já nascemos no pecado conforme a linguagem do salmista: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5). A escravidão ao pecado não foi uma decisão tomada a partir de determinada idade; não foi uma conseqüência de um viver sem controle ou disciplina por parte dos pais; não foi uma influência externa. Como disse anteriormente, a escolha foi feita em Adão; o tombo no pecado aconteceu ali no Éden; foi ali que decidimos seguir o roteiro traçado em nossos corações pelo pai da mentira, e a verdade é que essa escravidão ao pecado segue aqui nesta vida e passa para a eternidade. O pecado não nos abandona, ele é um algoz e implacável perseguidor e dominador.
Amigo leitor, tal fato é algo digno de nossa mais profunda pesquisa e observação. Notemos o que nosso Senhor diz em João 8:35: “O escravo não fica sempre na casa; o Filho, sim, para sempre”. O que nosso Senhor está querendo realmente dizer quando introduziu estas palavras no assunto dito a respeito de escravidão? Nosso Senhor está mostrando não somente o estado miserável do homem que está a servir o pecado em sua pobre passagem por este mundo. Ele mostra também que um escravo nada tem de valor; o escravo só serve para ser escravo. Ele faz uma analogia a respeito da diferença entre um escravo e um filho. Nosso Senhor usa uma ilustração bem conhecida porquanto naquele tempo era normal uma família rica possuir um escravo, como é costume adquirir uma empregada hoje para cuidar de uma casa. O escravo era comprado num determinado mercado por uma pequena ou vultosa quantia, tudo dependia da qualidade física e mental do escravo. Mas era comprado para ser um escravo, para servir. O escravo em nada tinha qualquer direito de filho, e se porventura o dono da casa quisesse desfazer daquele escravo ele vendia para outra pessoa, ou mesmo fazia uma troca. Em outras palavras, o escravo não tinha salário, nem herança, não tinha autoridade, não tinha certos direitos, e dependendo do seu dono podia até mesmo ser espancado e afligido sem haver qualquer censura por parte da sociedade.
Um filho não. O filho numa casa tinha todo direito de filho, tal como boa comida, boa roupa, respeito e cuidado, além do fato de ser o herdeiro. Notemos que enquanto o homem é um escravo do pecado nada de direito tem. Está neste mundo para servir o pecado e depois o que terá de recompensa? Só tem um salário dado pelo pecado, que é a morte (Romanos 6:23). Triste situação do pecador na sua peregrinação por este mundo!
Cristo veio ao mundo para libertar o pecador dessa tão triste condição: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Portanto, volte amigo para a Palavra da verdade, a fim de conhecer essa tão grande salvação no Filho de Deus! Deus conhece a alma sincera, arrependida, que não está em atitude de rebeldia contra Ele. Ele é o Deus dos corações quebrantados! É o Deus que se inclina para conversar com a alma arrependida; que estende seu perdão e aceitação ao pecador que chega a Ele em sincera confissão de pecado. Este é o motivo da revelação bíblica, porquanto Deus está comunicando Sua misericórdia aos homens. Tem prova maior de amor do que o amor do Senhor ali na cruz? Foi ali que aquele que não conheceu pecado se tornou pecado por nós, a fim de conduzir pecadores a Deus! Pense nisso! Foi o Filho que abriu o caminho ao céu; foi Ele que se tornou o perfeito mediador entre Deus e o homem. Ele é o esconderijo perfeito da alma aflita; é a fonte de amor, paz, alegria e segurança eterna.

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