sábado, 24 de novembro de 2012

DEUS E O HOMEM – A GRANDE DIFERENÇA (8)




“Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos” (Salmo 36:1)
CONHECENDO O HOMEM (continuação):
               Querido leitor, como devemos ser gratos ao Deus que Se revelou na Palavra! Somente o Deus das Escrituras pode mostrar o que somos em Adão. O que está escrito a nosso respeito o mundo desconhece completamente, isso significa que essas verdades jamais as faculdades podem ensinar. O mundo é periférico no que concerne às verdades bíblicas, mas a simplicidade das Sagradas Letras mostra com clareza nossa origem em Adão, nosso viver como escravos e nosso destino merecido de punição eterna. Tudo isso tem em vista levar homens e mulheres ao arrependimento e ao conhecimento da tão grande salvação conquistada pelo Filho de Deus. Nossa negligência em conhecer tal verdade pode ser fatal.
               Prossigamos juntos vendo o que diz o verso 1 desse maravilhoso Salmo 36, especialmente a segunda parte que diz: “...não há temor de Deus diante de seus olhos”. Estamos vendo como o pecado conduz o pecador em plena escuridão da mentira e do engano. Como é que o pecado faz isso? Primeiramente, o pecado faz a alma pensar que está sozinha neste mundo, que ninguém conhece os segredos ocultos do seu coração, que ninguém mais partilha das suas intenções ocultas. Uma vez que não há qualquer temor a Deus diante de seus olhos, segue-se que ele imagina que é ele só, que as portas do coração estão trancadas, e que tudo mais está do lado de fora. Por isso o homem no pecado acha que não haverá qualquer punição, castigo pelos seus atos. Se não há Deus, então o viver está seguro de que não há alguém maior diante de quem hei de prestar contas.
               Porém, o homem no pecado não pode apagar sua consciência. Se o tentar há de virar um louco, uma monstruosidade em forma humana. Saulo tentava fazer isso quando era um fanático seguidor da seita dos fariseus. Quando perseguia os crentes, sem saber fazia exatamente o que o pecado queria, voltando-se continuamente contra os aguilhões da lei. Quando o homem tenta apagar sua consciência culpada, age como se estivesse como um boi dando coices. Caim tentou anular sua consciência terrivelmente culpada de assassinato, preferindo fugir da presença bondosa do Senhor.
               Querido amigo, a função do pecado é essa, manter a alma aprisionada no engano. A situação vai ainda mais longe, porque a transgressão no íntimo afirma que seus atos não são vistos pelo Juiz do universo. Quanto mais pervertido é o viver, maior ainda é o engano, porque quanto mais tempo passa, maior é a consciência de que não há Deus, porquanto não houve qualquer execução de juízo. Não há qualquer entendimento do tremendo ódio de Deus e que da Sua visitação punitiva não irá escapar. Deus não aciona Sua ira imediatamente, pelo contrário, Ele alarga o caminho do transgressor e lhe faz próspero materialmente, até aquele momento quando seus pés escorregam (Salmo 73). Ainda mais, a transgressão impede que homem no pecado veja o quanto o ambiente ao seu derredor é cercado de julgamento. O adúltero não é visto com bons olhos, nem mesmo pelos seus amigos. O pecado lança um ambiente de insegurança, medo, insatisfação, desconfiança e perseguição.
                                    Prezado leitor, no pecado é essa a sua triste condição, mesmo que o ambiente no qual você vive encubra a realidade interior. “Para o ímpio não há paz” (Isaías 57:21). A verdadeira transformação acontece somente em corações humilhados, descobertos por Deus. O Senhor, o Deus da revelação bíblica é o Deus de corações quebrantados. Eu não conheço sua situação, mas estou certo que se você é um salvo, certamente essas mensagens não são motivos de medo e fuga, mas sim de alegria em saber que Deus usou de misericórdia lhe salvando da escravidão e do castigo vindouro. Os santos regozijam na segura e eterna salvação.

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