“Se
confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados e
nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
O PODER
ATORMENTADOR DO INIMIGO
(terceira)
Amigo leitor, estou
tentando mostrar o que significa o poder
atormentador do pecado.
Com todo ardor de minha alma falo que a bondade achada no pecado não passa de
ser maldade. Não há ilusão maior do que cavar em busca de alguma bondade no
homem, mas é o que estão fazendo hoje, e quantos mais ousam fazer isso, mais
descobrem que nada há no homem senão o contrário daquilo que estão buscando com
tanta veemência.
A palavra de Deus não
pode mentir, porquanto o Espírito Santo afirma que "Toda boa dádiva e todo
dom perfeito vem do Alto". Qualquer confiança na bondade humana resulta em
um viver amaldiçoado, porquanto a bíblia diz: "Maldito o homem que confia
no homem, e faz da carne mortal o seu braço." (Jeremias 17:9). Entretanto,
a natureza terrena e maligna do coração humano faz com que os olhos busquem
apoio no poder e na habilidade do homem. Tudo aquilo que aparenta ser
manifestação de qualquer bondade humana em favor dos outros não passa de ser
crueldade. Se você foi socorrido e ajudado por alguém outro em qualquer
circunstância da vida, pode estar certo, meu amigo, que não foi socorro do
homem, mas sim de Deus que usa quem Ele quiser para manifestar sua bondade e
ternura.
Falo
também, a respeito da religião do pecado. O ser humano por natureza é
religioso, só que é a religião natural que busca e encontra seus deuses na
própria natureza, entre os animais, nos astros, em ídolos forjados pelos
próprios homens. A história da religião idólatra do homem no pecado começou na
queda. O homem no pecado nunca mudou em sua luta de mudar a glória de Deus em
mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do criador.
É a religião do
pecado a qual sempre pulverizou um contexto de ódio, superstições, crimes
hediondos e outras barbaridades praticadas em nome da religião (João 16:1). A
religião do pecado vem adornada de zelo, porém, sem qualquer entendimento; vem
revestida de piedade externa sem qualquer mudança no coração; vem carregada de
legalismo e dogmas humanos sem qualquer interesse de buscar a honra e a glória
de Deus, e o bem eternal dos homens, pelo contrário, torna o homem herdeiro do
inferno duas vezes. Quão venenosa é a religião do pecado! Ela enfeitiça e
entenebrece a mente, subjuga as emoções e acorrenta a vontade. Ela traz suas
doutrinas açucaradas, cheirosas dos perfumes das invenções humanas e adorna o
caminho largo de sentimentos errôneos a respeito de Deus, para que as almas
partam para a ruína eterna sem perceberem quaisquer perigos.
Na conversão a Cristo
o homem passa a conhecer a religião do coração, o temor que é devido ao Senhor
somente. Foi assim com Saulo de Tarso, em sua religiosidade externa desconhecia
a crueldade do seu próprio coração, até que foi achado pelo glorioso Salvador e
Senhor. Doravante, não era mais o velho Saulo, mas sim o novo Paulo, feito por
Deus numa nova criatura.
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