“Bendize,
ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome”
(Salmo 103:1)
INTRODUÇÃO:
Prezado leitor, na introdução do tema acerca da fé triunfante, estou tentando mostrar quão enorme é a diferença entre a fé que vem de Deus e a fé que vem do homem. Notemos bem o caminho pelo qual percorre a genuína fé cristã. Ela habita em corações compungidos de homens e mulheres que caíram aos pés do Rei da Glória. Percebamos que a fé continua trilhando a vereda da humildade e dependência de Deus. Ela não tem um mero lampejo na salvação, porquanto a vida começa pela fé e continuará pela fé até o fim da jornada do justo: “Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus...” (Romanos 1:17).
Amigo leitor, nunca a fé genuína terá qualquer conceito elevado de si mesma. A fé sempre engrandece a graça, porquanto sabe que é o que é pela visitação de Deus, e não tem onde se gloriar, senão no fato que Cristo morreu em seu lugar. Eis aí a confissão que brota dos lábios que um dia invocaram o Nome do Senhor para alcançar a salvação. Notemos como Deus imprimiu a genuína fé no coração de Rute (Rute 1). A graça desmanchou todo mundanismo e carnalidade na vida daquele jovem viúva, que conheceu o verdadeiro Deus na vida de sua sogra. A fé revelou uma vida de exemplo de verdadeira abnegação, fazendo dessa mulher exemplo de virtuosidade.
Ora, a bíblia inteira
é a exposição da fé, especialmente os salmos. Notemos a linguagem dos santos de
Deus enfrentando as hostes inimigas neste mundo. Curvemo-nos diante da
confissão de fé do justo Jó, fazendo estremecer todo império inimigo e abalar o
reino enganador do diabo. Porém, quero tomar o Salmo 103 e convido meus
leitores para que juntos admiremos a fé; que averigüemos bem, se o que habita
em nós realmente veio de Deus; se é feito do ouro celeste, ou nada mais é do
que produto da carne que, a semelhança de palha sucumbirá no fogo da visitação
divina.
Imediatamente
brilha a luz da verdadeira fé nesse maravilhoso Salmo! De que maneira? Primeiramente
vemos a fé ousadamente está curvada e submissa à Soberania de Deus: “Bendize ó minha alma ao Senhor...”. Que diferença da fé tão apregoada em
nossos dias pelos falsos profetas! A fé que oriunda do coração corrompido luta
para fazer de Deus um subserviente do homem. A fé que nasce do coração humano
diz no íntimo: “Bendize a minha alma, ó Deus! Não é exatamente o
que vemos hoje? A multidão celebra sua própria dignidade e grandeza e Deus tem
sido visto como um patético ser que mira, impressionado a “majestosa e
grandiosa fé”.
Em
segundo lugar, a fé é vista em plena guerra, ativamente envolvida numa tremenda
batalha! Contra quem? Em nada é comparada à ferocidade e voracidade da fé
moderna que vive laçando e amarrando diabos e demônios e banindo todas as
barreiras das dificuldades materiais dos homens. A barreira tremenda que a fé
genuína encontra na peregrinação é quem? Ora, é a própria natureza corrompida
do homem. Por essa razão é que trabalha contra as inclinações preguiçosas,
vaidosas, ingratas e arrogantes. A fé traz a alma perante o Rei e ordena-lhe
submissão, respeito, reverência, piedade e adoração diariamente no viver ao
Senhor: “Bendize, ó minha alma...!”.
Meu
amigo, o que pulsa espiritualmente em seu coração? Foi algo produzido pelo Espírito
de Deus mediante a verdade do evangelho, ou foi uma mera chama acesa pelos
homens? Aquilo que você intitula de FÉ, tem levado sua vida a um caminhar de
humildade e de dependência de Deus e da Sua Palavra? Se começou pelo ouvir do
evangelho da glória de Cristo, certamente continuará e nada pode desmanchar o
ouro puro e provado, dado ao povo santo pelo Autor e consumador da nossa fé.
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