“Se
confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados e
nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
O PODER ATORMENTADOR DO INIMIGO (primeira)
Amigo leitor, passo
agora a explicar acerca do poder atormentador do
pecado.
O engano do pecado leva-nos a pensar que toda a nossa infelicidade e miséria
vêm de fora, da sociedade, do mal que outro nos fez, da nossa pobreza, de um
casamento infeliz, etc., mas na realidade a Palavra de Deus mostra aquilo que é
o causador de nossas próprias desgraças - as nossas atitudes pecaminosas. O
engano do pecado dá no íntimo uma impressão de que nosso viver aqui é excelente
em si mesmo, que o caminho a percorrer é vasto e iluminador, e que não há
nenhuma censura e nenhuma prestação de contas em vista. Mas quão
enganoso é o coração e desesperadamente corrupto (Jeremias 17:9), pois nem
mesmo nós conhecemos os esconderijos daquilo que nos prejudica continuamente.
Meu amigo, vivendo no
pecado o homem nunca, jamais poderá ter, nem sequer possibilidade de verdadeira
paz. Não existe isso que chamam de paz consigo
mesmo.
Paz é resultado de relacionamento correto com alguém outro. O pecado tornou o
ser humano um inimigo de Deus (Colossenses 1:21), e só Deus é o Deus da paz, e
somente na harmonia com Ele mediante a redenção pelo sangue é que a alma pode
usufruir paz verdadeira, eterna e é medida em meio às adversidades da vida. Eis
a linguagem bíblica: “Para o ímpio, diz o meu Deus, não há paz” (Isaías 57:21).
Sem a paz com Deus
o homem é no íntimo como um mar agitado que não se pode aquietar; ele nunca
terá sossego porque sempre estará fugindo, tentando escapar da verdade que Deus
tem a seu respeito. Sem a paz com Deus o homem sempre
estará se escondendo em meio às atividades, às amizades, a alguma religião, aos
prazeres que o mundo expõe aos seus olhos.
Sem a paz
que vem ao coração como resultado de um relacionamento santo com o Deus santo,
o homem prosseguirá na vida correndo daqui para ali, desculpando-se com tantos
argumentos os quais não têm qualquer valor diante de Deus. A falta da paz com Deus
(Romanos 5:1) o deixa nervoso, irritado, amargurado, revoltado com aquilo que
pensa ser injustiça, especialmente na sociedade. A falta de paz com Deus
leva-lhe a ser uma pessoa até mesmo perseguidora da verdade, daqueles que andam
no caminho da luz; sem a paz com Deus o homem será alguém que sempre vai procurar
a companhia daqueles que estarão unidos a ele na mesma revolta da alma. Sem a
paz com Deus o homem usará aquilo que Deus lhe emprestou
por pouco tempo, como o seu corpo, seu talento, seu dinheiro, seu tempo, etc.,
e essas coisas serão usadas como se fossem armas apontadas contra Deus, mas na
realidade estará atingindo o próprio homem.
Que momento glorioso
para a alma aflita e triste encontrar o bendito e eterno Salvador! Ele está
perto de todo aquele que O invoca de coração. Que amor glorioso desse Deus que
deixou o céu e veio à terra para buscar o perdido, livrando-o dessa escravidão!
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