“Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade. Chocam ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora” (Isaías 59:4,5)
VISTO INDIVIDUALMENTE NAQUILO QUE PRODUZ. “...concebem o mal...”
É realmente algo que nos impressiona quando vemos a revelação de Deus ao tratar sobre o que acontece com os homens no pecado, porque revela exatamente aquilo que é verdade e não podemos escapar desses fatos. O que os homens podem produzir? Não é exatamente aquilo que vem do coração? Olhemos o que diz o texto: “...concebem o mal...” A ideia é que o pecado utiliza-se dos nossos membros para gerar maldade. O que se espera que o homem há de produzir? Vai produzir algo bom? Vai produzir aquilo que agrada a Deus? Claro que não! Quanto mais os homens no pecado se envolvem com um sistema religioso, mais eles tentam ser habilidosos na arte de tentar manipular Deus na aparência, porque é exatamente isso o que ocorre quando o pecado não é tratado com arrependimento, confissão e purificação pelo sangue do Cordeiro de Deus. Veja os termos usados: “...concebem o mal...”. Será que entendemos isso?
Estou procurando trazer esses fatos ocorridos a quatro mil anos atrás, para nossa realidade hoje, porque os homens são os mesmos. Foi isso o que acontecia nos dias do profeta Isaías no meio de um povo bem religioso como era Israel. As coisas mudaram hoje? É diferente a situação do homem no pecado? Sempre carregamos a ideia de que o programa do mundo há de mudar a situação. Devemos saber que quando o coração não é mudado, a tendência é ir de mal a pior. Entendemos pelas palavras “...concebem o mal...” que significa que há de nascer uma nova maldade do coração, porque está tratando de concepção. Conforme o texto em Isaías vemos que o pecado não para em suas atividades, porque há um trabalho multiplicador no pecado. Veja o que realmente acontece e vou resumir tudo em 3 explicações:
1) O amor ao dinheiro pode conceber a ganância e o roubo. O pecado não está contente com o mero amor ao dinheiro, porque se não houver uma intervenção de Deus, eis que logo entra o espírito de ganância para atrair novas maldades. É melhor encontrar uma ursa enfurecida do que encontrar um homem obcecado por dinheiro, porque dali há de nascer novas maldades. O deus mamon (amor às riquezas) trazem tremendas maldades na terra, porque ampliam as mentiras e os subornos, como estão vendo em nossa sociedade. Dessa paixão surgem roubos e outras perigosas tramas que podem levar a atos cruéis uns contra os outros.
2) Um amor obcecado ao sexo, pode conceber a luxúria e prazeres desordenados. Veja o que acontece quando o mal não é tratado por Deus, porque logo as perversidades sexuais aparecem e em nossos dias essas maldades são até mesmo sustentadas por leis que vêm corroborar o mal, e assim sustentando maldades inconcebíveis contra mulheres, moças, crianças e outras atividades vergonhosas. Tudo satanás tem feito para que essas coisas se tornem normais no meio dos homens.
3) Um mero ódio pode conceber o assassinato. Quando a bíblia diz em Romanos 3 que os pés dos homens são velozes para derramar sangue, é porque temos que entender que é exatamente isso o que ocorre no sistema multiplicador do pecado. Estamos cercados por milhares que têm suas mãos manchadas de sangue inocente. O amor ao dinheiro leva ao roubo, o roubo leva ao assassinato; o amor ao sexo ilícito leva ao adultério, o qual por sua vez planeja assassinatos e coisas horrendas acontecem. Não é isso o que ocorre em nossos dias? Podemos nós ignorar o que passa ao nosso derredor, quando a justiça e a verdade desaparecem?
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