“Ninguém
pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no
último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA
ETERNA: “... e eu o ressuscitarei no último dia”.
Prezado amigo, a nossa morte física tem
verdadeiro sentido de glória só na promessa do Senhor: “...e eu o ressuscitarei
no último dia”. Os verdadeiros crentes sabem bem que Cristo tomou a chave da
morte e do inferno (Apocalipse 1:18). Com a chave na mão o controle está com o Senhor. Significa que a morte perdeu o
poder e o domínio cruel contra os salvos; significa que foram anuladas todas as
perspectivas do inferno contra milhões de pessoas, as quais foram compradas e
resgatadas pelo sangue do Cordeiro de Deus.
Então, cercados dessa atmosfera, não de terror,
mas de real convicção da glória que há de vir, volvamos nossos olhos para
1Coríntios 15. A fim de encher nossos corações dessa bendita esperança e fazer
com que dediquemo-nos inteiramente ao serviço do Senhor, Paulo mostra a
diferença entre nossos corpos atuais com os corpos que os santos terão na
ressurreição: “Assim também é a ressurreição, semeia na corrupção é ressuscitado em
incorrupção. Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em
fraqueza, é ressuscitado em poder. Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo
espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual” (versos 42-44).
Veja caro leitor, como precisamos estar cientes desses fatos. Veja bem como o
Senhor comunica as maravilhas da conquista de Cristo numa linguagem clara, a
fim de que não sejamos levados pela correnteza do desespero que vem do mundo
sobre nós.
Notemos bem que Paulo
apresenta quatro fatos a respeito desse nosso corpo atual. Primeiro, é um corpo
corrompido: “...semeia na corrupção...” Significa que nossos corpos estão
envelhecendo, e serão destruídos até à morte. Todo gasto com a beleza, a força
e saúde física é inútil para mantê-lo da maneira que gostaríamos. Na infância,
na juventude ou na velhice a morte sitia este nosso corpo de humilhação.
Em segundo lugar, é um
corpo vergonhoso: “...semeia-se em ignomínia...”. Após a entrada do pecado
nossos corpos necessitam de proteção e de cobertura. Não somos como os animais,
somos seres humanos e nossos corpos refletem essa diferença, caso contrário o
viver será vergonhoso e desastroso. Percebe-se que atirados no pecado os homens
são entregues para desonrarem seus corpos entre eles mesmos, e nessas práticas
vão às profundezas da maldade (Romanos 1:24).
Em terceiro lugar, nosso
corpo é apresentado por Paulo como um corpo fraco: “...semeia-se em fraqueza...”.
Trata-se de fraqueza em comparação até mesmo com os corpos dos animais. Estes
conseguem suportar chuvas, sol, frio, calor e outros dissabores, mas os seres
humanos necessitam deveras de proteção. Trabalhamos de dia e carecemos de
dormir; precisamos de alimentação constante e cuidados; enfermidades perigosas
chegam para ameaçar nossa breve existência.
Em quarto e último lugar
temos um corpo natural: “Semeia-se corpo natural...”. Essa Palavra indica que temos
corpo daqui, do pó, com as mesmas características dos animais, com as mesmas
funções sensuais. Com isso Paulo está declarando que esse é nosso corpo com o
qual andaremos neste mundo até nossa morte. Que esse é nosso corpo
completamente ligado a esta atmosfera terrena; que tem tudo com a terra, que
nada tem com o céu; que sua glória é transitória, e nem mesmo pode conceber as
glórias que virão. Nosso Senhor veio ao mundo e aqui nasceu tomando este corpo
de humilhação! Nosso Senhor experimentou todos os efeitos cruéis do pecado
nesse corpo humilhante, mas nunca experimentou o pecado. O que Ele anuncia aos
salvos? “...eu o ressuscitarei no último dia!”. “Não há promessa para que os
santos de Deus venham curtir as delícias do pecado neste mundo maligno”
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