sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

AS BATALHAS DE CRISTO NO MEIO DOS SEUS INIMIGOS (24)



“Apresentar-se-á voluntariamente, o teu povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos, como o orvalho emergindo da aurora, serão os teus jovens (Salmo 110:3)
CONQUISTA ETERNA NA RESSURREIÇÃO: “...como orvalho emergindo da aurora...”
        Caro leitor, ao passar por essa maravilhosa introdução, pudemos ver o primeiro objetivo do Senhor na conquista entre os Seus inimigos. O texto nos dá quase com detalhes a respeito de Sua obra Salvadora para tomar um povo para Si e mostra quem é esse povo pela vida de santidade que eles levam. O ministério do Senhor em relação ao Seu povo não termina com uma mera salvação presente, mas envolve a futura ressurreição dos santos. É a tão grande salvação.
        Caro leitor, a completa obra do Senhor no meio dos Seus inimigos danifica a expectativa da carne, enche de terror o coração mundano e endurecido e cobre o coração do salvo de alegria celestial, porquanto nos leva a entender que os planos do Senhor para Seu povo são planos eternos e que Sua obra aqui tinha em vista um serviço completo para a raça eleita. Isso é realmente maravilhoso, pois os inimigos não podem interromper essa atividade; eles estão paralisados diante daquilo que foi conquistado por Cristo na cruz e na ressurreição. Então, convém que analisemos mais profundamente essas verdades que nos foram entregues.
        Primeiramente vamos analisar a importância da ressurreição. Para isso é preciso que encaremos de perto a vontade Soberana, porque houve uma escolha na eternidade. Ora, vemos essa lição em Efésios 1:4. Nosso Senhor veio ao mundo com o objetivo de ir à cruz; toda criação foi feita para mostrar esse cenário de glória – um Cordeiro que veio de Deus se desponta em toda história, desde a criação. A história da entrada do pecado mostra as marcas do pecado, mas eis que o Filho de Deus se torna homem e como homem toma o caminho rumo ao calvário. Qual o Seu objetivo? A redenção! Com Seu sangue o Senhor comprou para Si milhões e milhões.
        Caro leitor, a redenção tinha em vista a completa transformação. O que o pecado fez só podia ser destruído pela redenção e ressurreição. A entrada desse sistema destruidor e das façanhas do diabo e da morte só podia ser removida pelo trabalho glorioso e único do Filho de Deus. O alvo da redenção era completa destruição do poder terrível do pecado; na cruz Cristo, como que bombardearia todo mal, a fim de trazer completa e eterna transformação no homem e em toda natureza.
        Meu caro leitor, não esqueçamos que a entrada do pecado é como uma verdadeira bomba atômica no mundo. A história da queda é um relato sombrio de uma tragédia sem limite e com consequências eternas, pois requer o juízo de Deus. A história da raça sem salvação é o relato de uma escolha suicida da parte do homem, se entregando a si mesmo para sua destruição.
        Mas eis que o Filho veio buscar e salvar! Que amor glorioso! Ninguém busca a Deus, mas Deus buscou o homem em Cristo! Não foi uma busca em vão; não foi uma busca para levar o homem a tomar uma decisão de voltar para Deus. Ele veio buscar e salvar! Ele veio e conheceu o que é o pecado e a morte. Veio e conheceu por experiência em Seu próprio corpo mortal os horrores e tragédia do pecado. Ele veio e encarou essa grande e eterna redenção! Veio e desmantelou essa máfia do inferno; veio e agora exibe a entrada do céu, mostrando que realmente veio buscar e buscou; veio para salvar e salvou.
        Ele deu exemplo na cruz, quando tudo parecia destruído no tocante ao bem. Mostrou o quanto Sua salvação é triunfante, pois ali mesmo tomou aquele ladrão e num instante o transformou num novo homem e o habilitou para levá-lo ao Paraíso. Bem na frente das hostes inimigas pode mostrar que não há quem possa derrotar o Filho de Deus!

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