“Apresentar-se-á
voluntariamente, o teu povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos, como o
orvalho emergindo da aurora, serão os teus jovens” (Salmo 110:3)
CONQUISTA
ETERNA NA RESSURREIÇÃO: “...como orvalho emergindo da aurora...”
Caro leitor, que gloriosa e eterna
conquista do Senhor em pleno território inimigo! Ele não somente veio para
salvar os perdidos, como também para dar-lhes a ressurreição perfeita. Essas
boas novas aparecem no Salmo 110:3, nas palavras que uma Pessoa da divindade
transmite à outra Pessoa: “...como orvalho emergindo da aurora, serão os teus
jovens”. Creio que é imprescindível um conhecimento melhor desse ensino tão
cheio de esperança para os crentes.
A nossa frágil habitação terrena pede
a ressurreição. Paulo intensifica esse assunto à partir do cap. 7 e envolve
todo cap. 8 de Romanos. Paulo mostra que os crentes habitam num corpo
pecaminoso e extremamente fraco. O cap. 8 nos mostra que é tão profunda a
corrupção de nosso corpo mortal, que o Espírito de Deus veio habitar nos
crentes, a fim de fortalecê-los na jornada. O efeito do pecado é tão devastador
em nossos corpos, que há um gemido no íntimo do crente, anelando a
transformação eterna que virá. O mundo não espera a ressurreição, o mundo
espera que tudo há de melhorar aqui, que o mundo mesmo tem recursos para
afastar os problemas causados pelo pecado.
Outro detalhe no que concerne à
ressurreição, é que a própria natureza criação reclama a ressurreição (Romanos
8:18-22). Sabemos que a criação não é culpada da entrada desse inimigo atroz
que é o pecado. Sabemos que todas as criaturas enfrentam as lutas da
sobrevivência, mas a reação é impressionante. A criação milita contra o pecado
e em nada absolutamente se submete aos homens. A criação carrega consigo
severos juízos contra os homens, a fim de exterminá-los da face da terra. Mas
no tocante aos crentes a criação espera que eles saiam daqui e mude essa
situação tão caótica com a ressurreição. Caro leitor, não há esperança para
este mundo fora da ressurreição. Ainda o pecado mostra seu poder que trouxe a
morte e o domínio de satanás. Não há como mudar este mundo onde habita a morte,
a dor e a escravidão.
Vou além para afirmar que a atitude dos
santos no passado prova isso. A alma convertida sempre será direcionada à
ressurreição. Um evangelho que prende os homens nas promessas de um mundo
melhor, não passa de outro evangelho. Mesmo no Antigo Testamento vemos os
santos de Deus focado na esperança da glória. Todo serviço deles feitos aqui
tinha em mira mostrar a força da fé que é abastecida no combustível da
ressurreição. Suas riquezas terrenas eram conduzidas nas asas da eternidade, na
convicção que o invisível é infinitamente superior ao visível. Os grandes
homens de fé viviam assim, olhando a glória eterna e aguardando o reino de
Deus.
Como exemplo, encaremos a vida de José
no Egito. Todo seu sofrimento e exaltação foram lições graciosas de Deus; seus
olhos foram abertos e ele mirou além do véu. Por essa razão pode entender a
história à luz da soberania de Deus e assim trouxe pode conceder pleno perdão e
segurança aos seus irmãos (Gênesis 50). Onde estava a esperança de José? Numa
prosperidade mundana? Jamais! Sua posição de governador foi algo passageiro,
pois seu coração estava nas promessas de Deus para seu povo. José olhava o
invisível! Nosso tempo é pouco para tratar de grandes nomes que viveram acima
dessas promessas terrenas; ignoraram as vantagens deste mundo porque viram o
invisível, contemplaram a glória que viria. Esses homens e mulheres jamais
morreram, estão vivos e o Deus deles é ainda seu Deus.
Caro leitor, estamos tão acostumados a
esse sistema organizado na mentira, que não conseguimos avaliar a necessidade
da perfeição que virá na ressurreição. Cristo conquistou tudo isso para Seu povo
ali na cruz, quando condenou o pecado, a morte, o diabo e o inferno, para
assegurar futuro de glória para os santos.
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