sábado, 10 de janeiro de 2015

AS BATALHAS DE CRISTO NO MEIO DOS SEUS INIMIGOS (25)



“Apresentar-se-á voluntariamente, o teu povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos, como o orvalho emergindo da aurora, serão os teus jovens (Salmo 110:3)
CONQUISTA ETERNA NA RESSURREIÇÃO: “...como orvalho emergindo da aurora...”
        Caro leitor estamos vendo como em pleno território inimigo o Senhor conquista Seu povo escolhido com conquista eterna. Nossa salvação envolve a eternidade, porque procede de planos eternos. Vejamos como nosso Senhor salientou isso em Seus ensinos, especialmente no poderoso evangelho de João.
        No cap. 6 vemos como Jesus censurou a multidão que O buscavam com intenções claramente carnais. Eles viram Jesus como um futuro rei, o qual concederia a eles aquilo que a natureza terrena ama. Eles queriam comida, segurança, prosperidade e riquezas. Nosso Senhor lembra a multidão que a atitude dela em nada era diferente dos judeus no deserto que desprezou o maná, a fim de desejar as comidas do Egito (Números 11). Com essa amorosa repreensão nosso Senhor chama a atenção deles para o fato que Ele mesmo era o Maná, o verdadeiro pão que desceu do céu, a fim de conceder aos homens a verdadeira vida (João 6:32-35).
        Foi nesse ambiente bem preparado com as ilustrações extraídas do Velho Testamento que nosso Senhor passou a mostrar-lhes que era Ele o Filho de Deus e que veio ao mundo completamente submetido à vontade do Pai. Era para aqueles judeus tão estudiosos do Antigo Testamento entender as Palavras que saíam da boca daquele Homem. Mas o fato é que eles eram espiritualmente cegos, por isso as palavras do Senhor eram repugnantes aos seus ouvidos e entendimentos carnais. Nosso Senhor mostrou que veio ao mundo para salvar um povo que o Pai Lhe havia entregado e que haveria de ressuscitar esse povo dentre os mortos (6:39).
        Caro leitor, observe bem que nessas Palavras do Senhor Ele não somente aborda o objetivo eterno do Seu ministério neste mundo, como também desmancha toda expectativa que eles tinham de erigir neste mundo uma vida materialmente melhor. Nosso Senhor com Seus ensinos desmanchou todo prazer, destruiu todo cenário montado pela carne e anulou toda esperança vil derivada de corações corrompidos e amantes daquilo que satanás havia prometido para eles. O sonho deles apagou e a casa mundana foi tombada.
        Também, nosso Senhor com Suas Palavras mostrou o quanto o mundo é condenado; como satanás é completamente derrotado e como nada da carne serve. Nosso Senhor apagou todas as ambições carnais, como se apagam os escritos num quadro negro. Ele estava ali denunciando este império das trevas e declarando que este sistema maligno será destruído. Nosso Senhor também estava declarando que toda intenção de socorrer os homens aqui está fadada ao fracasso. Toda cura e todo bem feito aos homens, até mesmo ressurreição feita seria destruído pelo tempo. Seu ministério era eterno; Sua salvação era eterna; Seus objetivos era levar homens e mulheres a conhecer a perfeição na ressurreição, porque nada daqui pode trazer perfeição. Por essa razão, por quatro vezes Ele diz: “...e eu o ressuscitarei no último dia”.
        Meu caro leitor, você pode compreender essas coisas? Elas são boas novas ao seu coração? Veja como a promessa dessa salvação envolve a eternidade! Veja como o Senhor mostra o que vai acontecer no futuro, porquanto aqueles que morreram terão seus corpos transformados na ressurreição: “...como o orvalho emergindo da aurora, serão os teus jovens”. Você tem essa firme esperança no coração? Faz parte dos filhos de Deus? Sabe que um dia seu corpo mortal voltará ao pó e que um dia terá um perfeito corpo de glória?
        Eis aí a perfeita salvação conquistada pelo Filho de Deus. Bênçãos que durarão para sempre envolvem aqueles que foram chamados pela graça ao arrependimento!

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