“Eis o dia, eis que vem; brotou a tua
sentença, já floresceu a vara, reverdeceu a soberba” (Ezequiel 7:10)
Caro
leitor, ó quanto precisamos conhecer em nossos dias o real significado dos
juízos de Deus! A linguagem dos profetas chega até nossos corações, a fim de
que meditemos nos poderosos atos punitivos de Deus e o que acontece quando Ele
chega para tratar homens e mulheres em Sua ira. Foi assim nos dias de Ezequiel,
pois Jerusalém estava avisada de que seria castigada; babilônia estava vindo
com seu poderoso exército, conforme os avisos de Jeremias. O que este profeta
mostrou acerca do castigo do ponto de vista humano, Ezequiel mostrou do ponto
de vista espiritual. Então, a linguagem de Ezequiel o castigo, mas nos leva até
o cenário jamais visto pelo homem; mostra as coisas acontecendo no lado
invisível. Os dois livros são absolutamente importantes e nós precisamos
conhecer os castigos de Deus tanto do ponto de vista de Jeremias, quanto de
Ezequiel.
Mas
o que vemos nesse aviso de advertência? Vemos que tudo estava pronto para a
punição de Deus contra um povo rebelde e idólatra e a chegada do juízo mostrada
imediatamente: “Eis o dia, eis que vem...”. Não haveria mais misericórdia; não
haveria ninguém preparado para interceder. Em segundo lugar Deus mostra três
acontecimentos que provam isso:
1. “...brotou a tua sentença...”. A
linguagem descreve a chegada do juízo como uma planta que acabara de nascer.
Era como se Deus estivesse esperando isso acontecer; era como se Deus tivesse
estipulado um prazo e dado uma chance para o arrependimento.
2. “...floresceu a vara...”. Acho essa
ilustração realmente incrível, porque assim que brotou a sentença,
imediatamente cresceu uma vara e encheu de flores. Deus descreve um milagre,
assim como no caso da vara de Arão (Números 17).
3. “...reverdeceu a soberba”. O que vemos
agora é o fruto que aparece. Não é humildade, arrependimento e pronta decisão
para conversão. O que vemos não é um povo voltado para o Senhor de coração, mas
sim uma ampla manifestação de dureza e de corações obstinados. O que vemos não
é uma nação humilhada, mas sim um povo disposto a continuar na maldade e
revoltado contra Deus.
Caro
leitor, essa linguagem divina não é só para uma Jerusalém idólatra. O mesmo
Deus de Ezequiel é o Deus de agora; é o Deus que adverte homens e mulheres; é o
mesmo Deus que dá tempo para arrependimento; é o mesmo Deus que mostra a
grandeza e profundidade de sua graça em forma de compaixão, bondade e provisão
aos homens. É o mesmo Deus que suporta tudo com longanimidade, a fim de que
homens e mulheres se arrependam. Mas quando chega o juízo, pode ter certeza
caro leitor, que não haverá mais lugar de arrependimento. Foi assim com Coré,
Datã e Abirão, pois o próprio Deus fez com que seus corações ficassem
completamente duros e revoltados contra Deus, mesmo sabendo que o juízo havia
chegado (Números 16).
Muitos
não percebe que para eles já “...brotou a sentença, floresceu a vara e
reverdeceu a soberba”. Quando o juízo de Deus chega contra homens e mulheres
eles ficam ainda mais obstinados; ainda mais revoltados; ainda mais arrogantes
e desafiadores. Cuidado amigo, aproveite o momento agora e se arrependa.
Aproveite enquanto as compaixões de Deus envolvem você como nuvens carregadas
de chuvas. Aproveite amigo, enquanto os favores divinos lhes cercam com bênçãos
materiais, pois tudo está sendo exibido para você, a fim de que você saiba que
nada merece e que é essa bondade que lhe leva ao arrependimento.
Eis
agora o momento tão oportuno para sua salvação! Eis agora o momento crucial,
para que você chegue a Cristo em sincera confissão de fé, a fim de ser salvo!
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