sábado, 1 de fevereiro de 2014

QUANDO O JUÍZO CHEGA


Eis o dia, eis que vem; brotou a tua sentença, já floresceu a vara, reverdeceu a soberba” (Ezequiel 7:10)
         Caro leitor, ó quanto precisamos conhecer em nossos dias o real significado dos juízos de Deus! A linguagem dos profetas chega até nossos corações, a fim de que meditemos nos poderosos atos punitivos de Deus e o que acontece quando Ele chega para tratar homens e mulheres em Sua ira. Foi assim nos dias de Ezequiel, pois Jerusalém estava avisada de que seria castigada; babilônia estava vindo com seu poderoso exército, conforme os avisos de Jeremias. O que este profeta mostrou acerca do castigo do ponto de vista humano, Ezequiel mostrou do ponto de vista espiritual. Então, a linguagem de Ezequiel o castigo, mas nos leva até o cenário jamais visto pelo homem; mostra as coisas acontecendo no lado invisível. Os dois livros são absolutamente importantes e nós precisamos conhecer os castigos de Deus tanto do ponto de vista de Jeremias, quanto de Ezequiel.
         Mas o que vemos nesse aviso de advertência? Vemos que tudo estava pronto para a punição de Deus contra um povo rebelde e idólatra e a chegada do juízo mostrada imediatamente: “Eis o dia, eis que vem...”. Não haveria mais misericórdia; não haveria ninguém preparado para interceder. Em segundo lugar Deus mostra três acontecimentos que provam isso:
         1.      “...brotou a tua sentença...”. A linguagem descreve a chegada do juízo como uma planta que acabara de nascer. Era como se Deus estivesse esperando isso acontecer; era como se Deus tivesse estipulado um prazo e dado uma chance para o arrependimento.
         2.      “...floresceu a vara...”. Acho essa ilustração realmente incrível, porque assim que brotou a sentença, imediatamente cresceu uma vara e encheu de flores. Deus descreve um milagre, assim como no caso da vara de Arão (Números 17).
         3.      “...reverdeceu a soberba”. O que vemos agora é o fruto que aparece. Não é humildade, arrependimento e pronta decisão para conversão. O que vemos não é um povo voltado para o Senhor de coração, mas sim uma ampla manifestação de dureza e de corações obstinados. O que vemos não é uma nação humilhada, mas sim um povo disposto a continuar na maldade e revoltado contra Deus.
         Caro leitor, essa linguagem divina não é só para uma Jerusalém idólatra. O mesmo Deus de Ezequiel é o Deus de agora; é o Deus que adverte homens e mulheres; é o mesmo Deus que dá tempo para arrependimento; é o mesmo Deus que mostra a grandeza e profundidade de sua graça em forma de compaixão, bondade e provisão aos homens. É o mesmo Deus que suporta tudo com longanimidade, a fim de que homens e mulheres se arrependam. Mas quando chega o juízo, pode ter certeza caro leitor, que não haverá mais lugar de arrependimento. Foi assim com Coré, Datã e Abirão, pois o próprio Deus fez com que seus corações ficassem completamente duros e revoltados contra Deus, mesmo sabendo que o juízo havia chegado (Números 16).
         Muitos não percebe que para eles já “...brotou a sentença, floresceu a vara e reverdeceu a soberba”. Quando o juízo de Deus chega contra homens e mulheres eles ficam ainda mais obstinados; ainda mais revoltados; ainda mais arrogantes e desafiadores. Cuidado amigo, aproveite o momento agora e se arrependa. Aproveite enquanto as compaixões de Deus envolvem você como nuvens carregadas de chuvas. Aproveite amigo, enquanto os favores divinos lhes cercam com bênçãos materiais, pois tudo está sendo exibido para você, a fim de que você saiba que nada merece e que é essa bondade que lhe leva ao arrependimento.

         Eis agora o momento tão oportuno para sua salvação! Eis agora o momento crucial, para que você chegue a Cristo em sincera confissão de fé, a fim de ser salvo!

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