sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

“QUEM SÃO OS VERDADEIROS CRENTES” (18)




 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”. (Gálatas 5:24).
ENTENDENDO O QUE FOI CRUCIFICADO: “...com as suas paixões e concupiscências
         Caro leitor, que prazer há em meu coração meditar nas sagradas letras! Elas não somente são preciosas, mas também são precisas, penetrantes e reveladoras! Quão medíocres são minhas palavras para expor as grandezas dessas revelações! Porém, é meu dever labutar para apresentar o melhor para os meus queridos leitores. Estamos diante das palavras, não dos homens, mas sim daquele que em Sua misericórdia se condescendeu em comunicar conosco!
         Estamos chegando à parte final da exposição desse texto tão glorioso, revelador e oportuno. Veja caro leitor, que Deus em nada fica devendo quando comunica-Se  conosco. Precisamos saber que “...os que são de Cristo crucificaram...”, não meramente a carne. Precisamos livrar meus leitores das tendências da natureza humana em partir para extremos. O texto não está dizendo meramente que os santos de Deus crucificaram a carne. Noutras palavras, o texto não está declarando que os verdadeiros crentes na cruz tornaram a carne inoperante, inativa, em tudo subjugada. O texto não está ensinando que a partir da cruz os genuínos crentes são os extras terrestres; que vivem neste mundo isolados e isentos de tudo aquilo que significa exigência carnal.
         Preciso expor esse ensino de uma forma clara. Veja bem que a cruz não apaga nosso viver normal de seres humanos. Alguém afirmou que Cristo toma o homem natural e o transforma num homem espiritual. Depois, Ele toma o homem espiritual e faz dele um homem natural. A cruz não anula o viver normal dos santos neste mundo. Certamente eles são cidadãos dos céus: “Mas a nossa pátria está nos céus... (Filipenses 3:20), porém vivem aqui demonstrando a glória do Homem perfeito – Cristo Jesus. O mundo presencia nos salvos aquilo que deve emudecer os atrevidos, mentirosos e perversos. No pecado homens e mulheres mostram suas motivações em suas práticas perversas. Os santos de Deus, entretanto, mostram que são diferentes; o caminho deles é de justiça, retidão, amor genuíno, mas de ódio contra toda e qualquer iniquidade.
                Caro leitor, a cruz não condena o que é santo e puro. Pelo contrário, a cruz santifica tudo o que é justo e lícito. A cruz faz com que homens e mulheres passem a trilhar por caminhos retos. Toda criação de Deus é pura e santa nela mesma, mas foi o pecado que pulverizou venenos da maldade e da corrupção, por isso toda criação agora geme angustiada (Romanos 8:22); Por isso a própria criação sente, como que, ânsia de vômitos ante as maldade cometidas pelos ímpios. Para ser mais preciso em meus argumentos, a terra deveria ser palco da justiça, do amor, da retidão, do temor a Deus, etc. O pecado espalhou seus princípios de maldade e perversidade em tudo. Nada há de errado no alimento, no sexo, na família, no sono, na amizade, etc.
         Caro leitor, o Salmo 37 aparece para mostrar como Deus encara a situação deste mundo. Noutras palavras, o grande Criador está declarando ali que Ele é o absoluto dono de todas as coisas; que os santos, justos e mansos devem utilizar da terra. Ele não está autorizando os perversos a usarem a terra; eles são atrevidos em quando usam da criação para a satisfação de suas paixões e prazeres carnais. Eles adentraram em território santo e sem a permissão do dono estão usando para a exposição de suas maldades. Por isso o grande Criador afirma que “Breve serão ceifados como relva...” (Salmo 37:2).
         Ora, os verdadeiros crentes sabem dessas coisas. Agora libertados do poder do pecado, os santos passam a odiar a iniquidade e passam a lutar contra aquilo que é pernicioso, vil e prejudicial ao seu próximo. Realmente, são os verdadeiros crentes desfrutam da vida!
                                     

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