terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

AS MARAVILHAS DA RESSURREIÇÃO (8 de 24)




                            :“...e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44)
 O CENÁRIO SOMBRIO DESTE MUNDO:
         Caro leitor, a presença da morte em nossos corpos mortais é para que os santos não venham a esquecer a transitoriedade desta vida e que as perfeições estão vindo. A presença da morte em nosso vaso de barro é para que toda essa formosura seja desfeita; é para que jamais fiquemos apegados àquilo que a Bíblia chama de vaidade. Estamos cercados por um mundo que se agita em busca dessas recompensas ilusórias; vivemos num mundo que extremo valor dar à beleza e força física. Vemos essa corrida frenética e gastos exorbitantes com essa casa de argila que um dia será desfeita no pó. Até os chamados cultos evangélicos hoje têm como intuito dar vazão a essa sensualidade que tanto queima em nossos corpos mortais e toda busca religiosa é para criar essa sensação de bem-estar e de prazeres físicos.
         Caro leitor, veja como a alegria deste mundo é dissipada com a morte! Veja o silêncio aterrorizante que envolve a multidão quando está num velório. Veja amigo, como a morte ri e zomba dos ricos e dos pobres; veja como nada a lisonjeia, que não há dinheiro nem aparência que possa afastá-la do seu macabro propósito; veja como as multidões trabalham arduamente para que todo seu esforço seja inútil e atirado no cemitério; veja como as nações trabalham exatamente para o fogo e como a morte vem apagar toda felicidade e esperança de um mundo melhor. Como podemos explicar a história das nações? Basta olhar para traz para ver o que as nações fizeram e como foi que esse fogo abrasador passou para consumir tudo e que será assim com toda tentativa dos homens para fazer deste mundo um lugar adequado para viver.
         Caro leitor, tudo isso tenho mostrado à luz da Bíblia, a fim de que seu coração seja despertado para a excelência da ressurreição. Fixar nossa atenção para este cenário enganador é pautar a vida em loucura e descer à miséria. Os crentes precisam ser acordados já; precisam aprender a atentar para as perfeições que virão e desejar ardentemente essas maravilhas eternais, conquistadas pelo Senhor da glória para Seu povo. Então, chegou o momento para que vejamos como aquilo que Jesus falou no texto acima tem implicações importantíssimas para nossas vidas aqui e agora. Devo passar isso em palavras ainda mais claras. Creio que as maravilhas da ressurreição devem ser o assunto principal de nossas vidas; nossas bocas deveriam falar disso constantemente, aguardando com grande expectativa esse grande momento. Deveríamos estar em constante regozijo por causa da ressurreição. Deveríamos, entusiasmados cantar continuamente as maravilhas dessas promessas!
         Domingo passado preguei sobre este tema em minha igreja e fiquei feliz ao ver que os hinos que cantamos todos tratavam do mesmo assunto. Houve um hino cantado por uma irmã acerca do Nome de Jesus, como “Esperança do porvir”. Outro hino cantado foi acerca da graça de Deus que encontrou pecadores como nós e no final desse hino o escritor mostra o cenário futuro dessa abundante graça que o levará ao céu a fim de desfrutar as glórias eternas com Cristo. Sinto-me tão feliz quando estou abordando um tema como esse, pois sei o quanto alegra a igreja do Senhor, como fortalece a fé dos santos. A ressurreição ilumina todo ambiente e traz gozo e alegria aos corações.
         Mas quero concluir o assunto de hoje dizendo que a mensagem do evangelho não será completa, se não tratar disso. Nosso Senhor no texto acima mostra que o propósito Dele vir ao mundo tem em vista salvar os pecadores, a fim de que possam ressuscitar no último dia. Note bem, caro leitor que o evangelho trata dessas duas coisas – salvação e ressurreição. Que trabalho perfeito! Quão grandiosa e gloriosa é a obra da graça! Nada desta vida passageira pode frustrar os santos desígnios da salvação eterna! Nada desta vida é tomado para fortalecer essa grandiosa obra da cruz, pois tudo o que é deste mundo, quando comparado com as grandezas eternas são vistas como entulho, prontos para serem lançados no fogo!

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